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sexta-feira, 15/08/2025 | Ano | Nº 6032
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Editorial

Termômetro

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O setor de serviços, verdadeiro motor do PIB brasileiro, encerrou junho renovando seu melhor desempenho histórico e mantendo-se 18% acima do nível pré-pandemia, segundo números do IBGE. Com cinco altas consecutivas e crescimento de 1,1% no segundo trimestre, os serviços têm garantido fôlego à atividade econômica num cenário em que indústria e varejo ficaram aquém das expectativas.

O destaque recente veio dos serviços de transporte, especialmente o aéreo, impulsionados pela queda no preço do querosene de aviação, que reduziu tarifas e estimulou a demanda. Contudo, sinais de desaceleração já despontam, sobretudo nos serviços prestados às famílias, que acumulam três meses de retração. O peso dos juros elevados, a incerteza econômica e a cautela do consumidor tendem a frear o ritmo no segundo semestre.

Ainda assim, projeções indicam que o setor deve encerrar 2025 com crescimento próximo a 3%, amparado por medidas de estímulo, liberação de recursos e maior oferta de crédito. A resiliência dos serviços não apenas sustenta o PIB, mas também reafirma sua importância estratégica: num país de vocação para o consumo e prestação de serviços, o desempenho do setor é termômetro e motor do desenvolvimento econômico..

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