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Contas do ano velho

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Novamente, a contabilidade do Poder Legislativo alagoano gera interrogações e irritações. Desta vez, parte do exército de assessores ficou sem o 13º salário e as explicações lançaram mais brumas sobre os motivos da postergação desse pagamento. Sem dúvida, a nova Mesa Diretora tem tentado organizar as coisas na Casa Tavares Bastos, trabalhando no sentido de devolver àquele poder um pouco (pelo menos) da dignidade perdida nos últimos tempos. Mas, episódios como esse revelam o quanto é difícil dar transparência às contas e aos meandros do palacete da Praça Dom Pedro II. O episódio reforça a necessidade da Mesa Diretora da Casa Tavares Bastos em aprofundar e dar mais celeridade ao processo de abertura da caixa preta do Poder Legislativo alagoano. Apesar das contas apresentadas ao público, depois das primeiras ações decorrentes da Operação Taturana, os números expostos não lograram êxito de convencer a ninguém sobre as destinações dos valores remetidos à Assembléia Legislativa de Alagoas. Essas primeiras explicações, por não terem convencido, findaram por cair no esquecimento, até porque as propagandeadas auditorias, até agora, não deram em nada. Assim, o livro-caixa do parlamento alagoano continua sendo uma afiada Espada de Dâmocles a pairar sobre o cangote da Assembléia Legislativa. Basta um cisco para a lâmina reafirmar o ar de sua graça, resplandecendo em seu aço virginal, reafirmando para a opinião pública que espera apenas uma justificativa qualquer para cumprir sua missão de fazer justiça. Não basta pagar o 13º aos reclamantes. Para a Assembléia Legislativa de Alagoas está colocada a missão de tornar-se transparente de fato, deixando de lado os subterfúgios contábeis e comprovar a legitimidade do uso dos fartos milhões de seu duodécimo.

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