Conquistas, desafios e esperanças

Neste dia 07 de setembro, estaremos comemorando mais um aniversário de nossa Independência. Passados todos esses anos (l822-2025), os passos do nosso querido Brasil ainda são precários. O que atrapalha muito o Brasil é o excesso de liberdade em todas as áreas; as leis não são cumpridas, todo mundo é dono da verdade, cada um procura tirar proveito do que pode e do que não pode e por aí vai; o analfabetismo é gritante, principalmente no Nordeste, o que impede a nossa caminhada. Esse ato foi resultado de uma série de acontecimentos políticos, sociais e econômicos. O Brasil já vinha se desenvolvendo de forma distinta de Portugal, principalmente após a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808, e a abertura dos portos às nações amigas. O contato com novas ideias de liberdade, além do fortalecimento da economia local, fez crescer o desejo de autonomia.

Apesar de sua importância simbólica, a Independência do Brasil não representou, de imediato, grandes transformações para toda a população. O poder político continuou concentrado nas mãos das elites, e muitas estruturas herdadas do período colonial permaneceram, como a escravidão e a desigualdade social. No entanto, o ato de 1822 abriu caminho para a formação de uma nação que, com o tempo, passou a lutar por conquistas mais amplas. O Brasil começou a afirmar sua soberania no cenário internacional, a construir suas instituições políticas e a buscar uma identidade própria. A independência também foi essencial para despertar o sentimento de pertencimento e de nacionalidade, fortalecendo a ideia de que os brasileiros deveriam se reconhecer como parte de um mesmo país.

Nosso país enfrenta problemas estruturais muito graves que se apresentam há séculos. São problemas para os quais as soluções só serão encontradas quando os políticos brasileiros mantiverem um diálogo, cuja finalidade seja o bem comum e não os interesses pessoais ou de grupos. Sem isso continuaremos caminhando em círculos, sem chegar a lugar nenhum.

O ato não representou apenas a ruptura política com Portugal, mas simbolizou o nascimento de uma nação soberana, que aos poucos foi construindo seu caminho rumo ao desenvolvimento. Embora a independência não tenha trazido de imediato a igualdade e a justiça social para todos, ela abriu as portas para que o Brasil pudesse trilhar a sua própria história, com suas lutas, conquistas e desafios.