Que seja o ano de venturas
Os estudiosos dos altos problemas filosóficos, bem como de assuntos relacionados com a vida das nações e dos povos, no decurso da história, sabem que em todo o universo e, especialmente, em nosso planeta, encontramos duas forças que se contrabatem: uma qu
Por | Edição do dia 01/01/2009 - Matéria atualizada em 01/01/2009 às 00h00
Os estudiosos dos altos problemas filosóficos, bem como de assuntos relacionados com a vida das nações e dos povos, no decurso da história, sabem que em todo o universo e, especialmente, em nosso planeta, encontramos duas forças que se contrabatem: uma que se apóia ao bem e outra que diz respeito com o próprio mal. No conjunto, tudo isso se opera com relação à lei do progresso, que rege o destino do universo e da Terra. Espanta realmente a situação do mundo atual, com as suas novidades científicas e elevada tecnologia, com uma peculiar e perigosa situação político-administrativa, com o capitalismo ansioso cada vez mais com os grandes lucros, o fenômeno do desemprego, com a crise avassaladora mundial, de onde não se afastou definitivamente o sentido valioso entre as nações. Vale referir que os especialistas chegaram a conclusão de que a corrupção de costumes, a decaída da moral social e outros vícios dessa época longínqua, atraíram os trágicos acontecimentos meteóricos que afundaram os dois grandes impérios da época pré-histórica: Atlântida e Lenúria. É oportuno salientar que muitos atuantes, tendo acreditar na profecia sobre a hecatombe, emigraram para vários países da América, dos quais foram dependentes os maias, os astecas, os guaranis, os incas, inclusive os remanescentes peles-vermelhas. O que se verifica nos dias presentes, no antigo continente e nas duas Américas, por meio de uma desvairada corrupção, de crimes espantosos e horripilantes, de atordoados tiroteios entre bandos armados, de autoridades corruptas e corruptoras, acusando-se uma das outras. Parece estarmos inulidivelmente numa transição histórica, com a perspectiva de sinais dos tempos, chegando-se a uma conclusão de que as autoridades políticas do mundo hodierno ainda não acertaram com o fio da meada e andam às tontas ante a imensidade dos problemas que agitam a nossa civilização. A propósito, vem à mente a lembrança do que sempre lemos nos evangelhos, principalmente nos de São Lucas e São Mateus, nos quais se afirma: Levantar-se-ão nações contra nações, povos contra povos, irmão entregará seu irmão à morte, o pai, seu filho, os filhos levantar-se-ão contra seus pais. E aí todos serão julgados pelo Cristo Rei, através da justiça divina. É tempo, pois, de reconciliação, vez que não haverá paz e felicidade na Terra, com a promiscuidade de bons e maus. Seja, pois, 2009, o ano da paz e da seriedade. (*) É procurador de Estado aposentado.