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Emancipação

Um marco na história de Alagoas

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No próximo dia 16, iremos comemorar mais um aniversário da Emancipação Política de Alagoas, quando Alagoas tornou-se Capitania Independente. Era o ano de 1817, quando D. João VI assinou o decreto e, logo após, iniciou-se um período turbulento, o da fixação dos limites entre Alagoas e Pernambuco. Essa condição, no entanto, gerava tensões econômicas, sociais e políticas, já que a região possuía forte produção agrícola, principalmente ligada ao açúcar, mas não recebia a devida atenção ou autonomia para gerir seus próprios interesses. Em seu livro “História da Civilização das Alagoas”, o saudoso Jayme de Altavilla diz que “as administrações de Alagoas foram de tal agitação política, que poucos conseguiram deixar marcas duradouras de sua passagem”.

Esse ato de emancipação não significou apenas a independência administrativa em relação a Pernambuco, mas também simbolizou o início de um processo de construção da identidade alagoana. A partir daí, o povo de Alagoas passou a ter maior voz na condução de seus próprios rumos, desenvolvendo uma trajetória marcada pela luta, pela valorização cultural e pelo fortalecimento da economia regional.

Nos dias atuais, a celebração da Emancipação Política de Alagoas é mais do que um resgate histórico. É uma oportunidade de refletir sobre a importância da autonomia conquistada, dos desafios enfrentados ao longo dos séculos e das potencialidades do estado no cenário nacional.

A data, portanto, não deve ser vista apenas como lembrança de um decreto régio, mas como um símbolo de resistência, de identidade e de esperança no futuro.

Minha querida Alagoas, receba minha homenagem com estes versos que lhe dedico e que fiz com amor. Alagoas-apenas sete letras pequeninas/Formando um conjunto precioso/É o mais lindo pedaço do Nordeste/Minha terra, meu encanto, meu tesouro/Aqui vivi toda minha infância/De cima do Farol olhava o teu cenário/Vejo-te ainda linda, entre a Manguaba e o mar/Tão delicada como um relicário./Alagoas, minha terra pequenina/Berço da minha infância descuidada/És do Brasil, a brasileira terra/Por mim eternamente decantada./Ah, como te quero minha terra adorada/Terra boa, de tradições/Foste o celeiro de heróis e de guerreiros/ Imenso coqueiral frondoso te enfeita/Como sentinela da esperança/É riqueza da terra, é doçura/Tem sussurros plenos de bonança/Tenhas sempre progresso e paz e do meu coração sairás jamais.

Que seu belo coqueiral, seu lindo litoral, suas lagoas e rios continuem deslumbrantes e seu povo bom e hospitaleiro sejam felizes o ano inteiro.

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