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Theobaldo Vasconcelos Barbosa nasceu no dia 03 de março de 1929, na cidade de São José da Lage, e faleceu no dia 22 de março de 1999, aos 70 anos de profícua existência. Estudou no Colégio Guido de Fontgailand, fundou a União dos Estudantes Secundaristas de Alagoas, graduou-se em Direito pela Ufal, teve forte atuação na sua vida universitária. No ano de 1951, Dr. Arnon de Mello, à frente do Governo, convidou-o para ser Oficial de Gabinete e, dois anos depois, ele assumiu a Chefia do Gabinete do então Governador. Em 1954, elegeu-se vereador de Maceió e, em 1958, garantiu a reeleição.

Em 1963, pela primeira vez, conquistou o mandato de deputado estadual, terminando como Presidente da Assembleia Legislativa. Em 1974, elegeu-se deputado federal. Preparava-se para disputar novo pleito e retornar à Câmara Federal, mas assumiu a Vice-governadoria em 1979. Substituiu o saudoso Guilherme Palmeira durante um ano. Foi diretor da Telasa, integrou as diretorias das empresas imobiliárias e do Banco Agro-Mercantil de Alagoas. Foi fundador da Associação dos Produtores de Coco do Estado de Alagoas.

Colaborou com a Gazeta de Alagoas, publicando dezenas de artigos de sua autoria. Conheci-o nas redações, firmando uma excelente amizade. Homem público probo, educado e atencioso com as pessoas. Dele tenho boas lembranças quer como político, quer como amigo de minha terra natal, Paulo Jacinto, capital do Baile da Chita. Escreveu os livros: “Espírito de Servir (1982)”, “Além do sério - Memórias de um Político Alagoano (1998)”.

Segundo Audálio Dantas, Theobaldo Barbosa foi uma referência em Alagoas. Num tempo como o nosso, de esperanças quase perdidas nas virtudes de homens públicos, ele foi, também, uma referência para o Brasil.

São poucos os que, como Theobaldo, conseguiram dar dignidade ao exercício dessa coisa fundamental e, ao mesmo tempo, tão abastardada que é a política. Estamos diante de um caso raro no País. O de um homem que trilhou os caminhos do Poder e atingiu as alturas sem perder o passo firme e reto. Soube conduzir os cargos públicos com lealdade, com determinação, e porque não dizer com lisura ao Erário. Dir-se-ia que o ex-governador deixou marcas indeléveis que a poeira do tempo não conseguirá apagar.

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