Opinião
Os Estados Unidos e o Imp�rio Romano

Hoje, tentaremos mostrar as coincidências evidentes que ocorrem entre os Estados Unidos da América do Norte e o Império Romano com relação à atitude empreendedora de guerras entre ambos. Obviamente, cada um conforme os meios existentes da época. Há objetivos comuns entre eles, porém o primeiro com técnicas e táticas moderníssimas, só que a finalidade é idêntica, isto é, conquistar novos povos, usufruindo das suas riquezas e nos tempos hodiernos da exploração dos poços petrolíferos dos países dominados. A história é a mesma. Nada mudou, senão os fatos sociológicos, pois esses são mutáveis e cada um tem a sua característica. Os Estados Unidos têm 233 anos de independência e só passaram ter Constituição 13 anos depois que perdura até os dias atuais. O reconhecimento como superpotência ocorrera no final da Segunda Guerra Mundial. Possuem no mundo inteiro um grande número de territórios, distritos e possessões. É contumaz saírem do seu do seu habitat para outros países, segundo eles, conduzindo a bandeira da paz no combate ao terrorismo. Que dizem os remanescentes do Vietnã, bem assim a população do Afeganistão, Iraque e outros países oprimidos pelo poder bélico e pelas migalhas alimentícias que lhes são ofertadas? É o verdadeiro imperialismo imposto, considerando uma situação lamentável em que se encontra um povo necessitado e sob controle. O Império Romano nos anos 395 a.C. já utilizava os mesmos meios empregados hoje pelos EUA, só de maneiras diferentes. As suas armas eram a cavalaria, arcos, flechas e lanças, mas o desejo e a cobiça pelo poder eram idênticos. Os países subjugados eram obrigados a adotar o idioma, a moeda e até os costumes dos conquistadores. Diziam os romanos que para se manter a paz teria que seu exército está preparado para a guerra. E assim afirmavam: se queres a paz, te prepara todos os dias para enfrentar as batalhas. Nos anos 1965 à 1973 os Estados Unidos enviaram para o Vietnã um grande número de militares como apoio à população do Sul daquela terra. Naquela oportunidade muitos soldados perderam suas vidas nos campos de batalhas. Jamais seus genitores tiveram a felicidade de rever seus filhos. Lembramos-nos quando em 1971, em Carolina do Norte, no Fort Brag, tivemos a oportunidade de ouvir comentários dos oficiais a respeito da atuação do Exército norte-americano nas áreas onde os ataques eram travados. Era o homem sendo devorado pelo próprio homem. Sempre e sempre a busca do ouro e do poder. Será que os United States of America naquele exato momento estavam com a sua soberania ameaçada, ou a intenção era outra? Admiramos a inteligência do americano, contudo repudiamos veementemente a intromissão indevida em terras alheias. Acreditamos, se na Lua existisse petróleo, os EUA já teriam uma vanguarda bem protegida e altamente qualificada naquele planeta, onde certamente já existiria intercâmbio dos produtos ali explorados. Nada contra o povo da terra de Tio Sam, muito pelo contrário temos verdadeira admiração porque adquirimos novas experiências e aprimoramento, quando estivemos cursando naquele país com representações de dez nações da América Latina. (*) É advogado.