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A promoção do desenvolvimento econômico e social sempre foi mais do que um dever dos governos. Até porque a criação de oportunidades de emprego, da diversificação e modernização dos setores produtivos e de geração de renda continua sendo imprescindível para a humanidade. E é preciso atentarmos para o fato de a necessidade de buscarmos o crescimento da economia é cada vez maior. Especialmente em nosso Estado, onde as preocupações com essa finalidade podem ter resultado na instalação, ainda em 1575, em Porto Calvo, de seu primeiro engenho de açúcar. Que está destacado pela História como a primeira atividade industrial digna de registro no território alagoano. São incontáveis os exemplos de que os primeiros homens da nossa indústria já apostavam potencialidades desta parte do Brasil, quando plantaram as sementes das nossas industrialização e prosperidade. Também existem provas de que, há muitas décadas, já tínhamos governantes investindo na promoção industrial. Uma delas consta de um estudo do economista Carlos Bulhões, datado de 1971. Segundo ele, em 1815, o governo colocou o erário à disposição dos engenhos de açúcar que se equipassem com máquinas a vapor para consertá-los. Chegamos nos anos 60, conforme mostra uma publicação da Fundação para o Desenvolvimento Industrial do Nordeste (Fundinor), com o mercado alagoano em contínuo crescimento. Com a produção e o consumo impulsionados e o governo estadual concedendo às indústrias novas que aqui se instalassem isenções totais de impostos por um período de até dez anos. Vivíamos a chamada Era do Desenvolvimento, com a ajuda da então Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e de outros órgãos estatais e do Exterior. Temos mais conquistas consideráveis a registrar no campo econômico. E também retrocessos a lamentar, em várias épocas, que terminaram contribuindo para a piora dos problemas sociais, devido não apenas a fatores internos. Como estamos em plena campanha eleitoral, chegou a hora da discussão e do aproveitamento das propostas que precisam ser efetivamente executadas para a retomada do crescimento do País e desta “Terra dos Marechais”. Uma das melhores contribuições neste sentido acaba de ser lançada pela nossa Federação das Indústrias: a Agenda de Alagoas.

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