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PF entra no caso de empres�rio capixaba

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A Polícia Federal (PF) entrou no caso que investiga o assassinato do empresário capixaba Luiz Fernando Mattedi, em Maceió, no último dia 14. A superintendência da PF no Espírito Santo está tomando o depoimento de testemunhas, realiza diligências e trabalha em busca de provas para auxiliar o inquérito de homicídio conduzido pela Polícia Civil de Alagoas. Mas não é só isso. A PF também atende a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF) para apurar se a morte do empresário foi encomendada pela máfia do café, responsável por um desvio de R$ 400 milhões dos cofres públicos. O delegado do 9º Distrito Policial (DP) de Maceió, Waldor Coimbra, confirma estar em contato permanente com o delegado federal Leonardo Damasceno, para avançar nas investigações. ?O sócio do empresário (Emerson Raposo), a irmã dele (Micheline Mattedi) e outras testemunhas já foram ouvidas lá (na PF do Espírito Santo)?, informa o delegado Coimbra. Polícia Civil trabalha com duas hipóteses Luiz Fernando Mattedi, 41 anos, chegou a ser preso por envolvimento no megaesquema de sonegação fiscal, envolvendo indústrias do setor cafeeiro e firmas de exportação. Após colaborar com as investigações da PF e do MPF, o empresário recebeu o benefício da delação premiada, foi solto e se mudou para Maceió. Além da hipótese do crime de vingança, a mando de empresários delatados pela vítima, a polícia também investiga a suspeita de envolvimento da esposa dele, a dona de casa Hornella Giurizzatto Libardi, 34. Por esta linha de investigação, os depoimentos da viúva, do sócio e de um amigo do empresário, identificado apenas como Sílvio, são considerados cruciais. ?Descobrimos que esse amigo era muito próximo do casal. Após o assassinato, a viúva foi passar a noite do crime na casa dele?, informa o chefe de cartório. ?Já intimamos o Sílvio duas vezes e ele não compareceu. Se na terceira ele não vier, vamos buscá-lo onde estiver?, completa o delegado.

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