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Nº 5901
Polícia

Quadrilha bloqueia Rodovia BR-101 para praticar assaltos

MAIKEL MARQUES Sucursal Arapiraca – Sete homens, todos armados com espingardas, fuzis e revólveres, interromperam com pedras, por volta das 15 horas de ontem, o trecho da Rodovia BR-101, no município de São Sebastião. A quadrilha assaltou o motorista

Por | Edição do dia 03/09/2002 - Matéria atualizada em 03/09/2002 às 00h00

MAIKEL MARQUES Sucursal Arapiraca – Sete homens, todos armados com espingardas, fuzis e revólveres, interromperam com pedras, por volta das 15 horas de ontem, o trecho da Rodovia BR-101, no município de São Sebastião. A quadrilha assaltou o motorista de um caminhão, tomou como refém a família de um empresário que viajava de Aracaju para Recife e, em seguida, desviou para uma estrada vicinal um ônibus de turismo que levava sacoleiros de Minas Gerais para Caruaru (PE), e outro da São Geraldo, que fazia a rota Curitiba(PR)/Recife(PE). O primeiro veículo assaltado foi o Palio (placa KMB 1654/Jaboatão dos Guararapes) em que viajava o empresário Jacinto Cavalcante, a esposa, Luciene Bezerra, os pais dela, e a filha. “Um deles surgiu de repente no meio da pista. Apontou espingarda em minha direção e fui obrigado a parar. Meus sogros ficaram atônitos e em estado de choque. Fomos jogados mato a dentro”, conta Jacinto. O bando interceptou ainda um caminhão e fez seu condutor de refém. Depois de desviar o veículo da BR para uma estrada na aldeia indígena dos Karapotós, a quadrilha jogou pedras na pista para assaltar mais dois ônibus: um da empresa Ítalo Turismo (GVJ 9311), que viajava lotado de sacoleiros de Espinosa, em Minas Gerais, para a feira da Sulanca, em Caruaru (PE) e outro da empresa São Geraldo, placa GPN 7644, que fazia a rota Curitiba (PR)/Recife (PE). “Fomos obrigados a entregar todos os nossos pertences”, conta José Francisco Souza, que portava mais de R$ 3 mil. “Em menos de um mês esta é a segunda vez que sou vítima de assalto na BR-101”, reclamava Ana Rita Souza, passageira da São Geraldo. Até o fim da tarde de ontem, os agentes da Civil e integrantes da PM e Pelotão de Operações Especiais (Pelopes) envolvidos na investigação não tinham pistas da quadrilha.

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