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Nº 5759
Polícia

Policiais civis n�o aceitam ilegalidade da greve

O Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol) garantiu que não irá cumprir qualquer decisão judicial que julgar ilegal a greve da categoria. “A ilegalidade a gente não aceita”, afirmou ontem o presidente da entidade, Carlos Jorge, ressaltando que a categoria

Por | Edição do dia 12/09/2002 - Matéria atualizada em 12/09/2002 às 00h00

O Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol) garantiu que não irá cumprir qualquer decisão judicial que julgar ilegal a greve da categoria. “A ilegalidade a gente não aceita”, afirmou ontem o presidente da entidade, Carlos Jorge, ressaltando que a categoria saberá arcar com as conseqüências, inclusive se for pedida a prisão de sindicalistas. Os policiais civis estão há 15 dias em greve. Para Carlos Jorge, o sindicato está propenso a descumprir decisão judicial nesse sentido, porque o governo estadual também vem descumprindo a lei. “Se o governo não respeita a lei, porque a gente vai respeitar”, comentou ele, referindo-se à implantação da data-base da categoria, mas que até agora não foi concedido aumento salarial dos policiais. O sindicalista acredita que o governador Ronaldo Lessa irá conseguir junto à Justiça a decretação da ilegalidade da greve. “Quem é o governador quando Lessa viaja? É o presidente do Tribunal de Justiça”, observou, lembrando ainda que quem comanda a Secretaria de Defesa Social é o Ministério Público. “O Ministério Público que deveria por obrigação constitucional fiscalizar o governo está dentro do governo. Então não vai dizer que eles estão errados”, observou. “Por isso, o governador pode pedir o que ele quiser, que vai conseguir nesse Estado”. Segundo o sindicalista, os policiais se sentem enganados pelo governo, que escolheu a data-base para agosto, em pleno período eleitoral. “Mas no caso dos delegados, eles deram aumento antes”, disse. Protesto O Sindpol promove hoje de manhã um ato público em frente à Central de Operação de Polícia Litorânea (Oplit) para protestar contra as retaliações do governo. Segundo o sindicato, quatro policiais da Oplit foram exonerados dos cargos por terem aderido à greve e mais dois perderam o cargo de chefia.

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