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Nº 5759
Polícia

Mobiliza��o: 800 cruzam os bra�os

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Por | Edição do dia 22/09/2002 - Matéria atualizada em 22/09/2002 às 00h00

Carlos Jorge afirma que, com base em observações feitas em visitas às delegacias da capital e do interior do Estado, estima-se que pelo menos 800 policiais civis estão com os braços cruzados num sinal de apoio à greve que foi deflagrada após reunião na tarde do último dia 28 de agosto no auditório do Sindicato dos Urbanitários. A Polícia Civil tem cerca de mil policiais civis em atividade. Duzentos estão lotados em departamentos com cargos de chefia, no Tático Integrado de Operaçoes Especiais (Tigre), Comando de Operações Táticas Integradas (Coti) e Operação Litorânea (Oplit). Isto sem contar com os chefes de serviço das delegacias, que não querem perder os cargos, até porque a gratificação ajuda nas despesas com a família. “Eu relaciono os chefes de serviço, mas quero afirmar que a maioria está indo para a delegacia apenas para cumprir expediente. Tenho a informação de que ninguém sai do prédio para atender chamado e que somente prisão em flagrante está sendo respeitada pela categoria. Sei que para a sociedade que paga seus impostos é um verdadeiro martírio. Mas infelizmente, o clima chega a este ponto por falta de sensibilidade do nosso governador”, enfatiza Carlos Jorge. O presidente do Sindpol alerta para o fato de que o governo do Estado ao invés de mandar cortar o ponto dos policiais em greve deveria implementar projetos de saúde para atender a classe, que já perdeu vários colegas acometidos por doenças graves. “Foram policiais que prestaram relevantes serviços à sociedade e acabaram seus dias esquecidos pelos poder público. Poderia citar alguns nomes, mas prefiro manter o sigilo para não fazer a família sofrer. Ao invés dos ditadores da Secretaria de Defesa Social perseguirem, punirem e até ameaçarem pedir a demissão de policiais, eles deveriam encontrar meios de negociar com a classe e pôr fim à greve”, ressalta Carlos Jorge. Ele ressalta que é grande o número de associados que circulam diariamente no sindicato buscando ajuda. São histórias espantosas e preocupantes na opinião de Carlos Jorge. “O sindicato luta para melhorar a situação da classe. Mas é obrigação do governo oferecer meios, principalmente assistência médica. O sindicato cobra e luta pelos direitos do policial”, afirma Carlos Jorge.

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