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Nº 5759
Polícia

Pol�cia desarticula in�cio de motim no S�o Leonardo

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Por | Edição do dia 26/09/2002 - Matéria atualizada em 26/09/2002 às 00h00

Cinco horas após o assassinato do traficante Francisco de Assis Jacinto (Chico de Assis) ser registrada no Raio Superior, cela 1, facções inimigas da vítima ocuparam vários setores do Instituto Penal São Leonardo para comemorar a execução. Detentos cobrindo o rosto com camisas festejaram a morte com muita gritaria. Há informação de que os presos atearam fogo num colchão e destruíram cadeados. O movimento entre os detentos começou a ganhar corpo e passou a preocupar a direção que previa o início de um motim com graves problemas para o sistema prisional. O diretor do presídio, delegado Francisco de Lima, solicitou a presença de policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da Rádio Patrulha e uma equipe do Corpo de Bombeiros para evitar incêndio caso o motim fosse deflagrado. Policiais militares com cães de raça entraram no presídio e conseguiram evitar o clima de guerra por causa da morte de Chico de Assis. Alegria “O problema é que a vítima tinha muitos inimigos por onde passou (Baldomero Cavalcanti e São Leonardo). Era traficante com fama de violento e encarava os comparsas. Sua morte, não sei se orquestrada, foi motivo de alegria para seus inimigos ou presos que tinham medo dele -, salienta o delegado Francisco Lima. O tenente Vieira, da Companhia de Rádio Patrulha, que esteve no São Leonardo, disse que os detentos estavam agitados com a morte de Assis. Não quis no entanto, adiantar se eles realmente festejavam a morte. Disse que os policiais entraram e sem muito trabalho acalmaram os presos e o clima voltou à normalidade. “Agora está tudo bem”, afirmou, na saída do São Leonardo, o tenente Vieira. O presídio Baldomero Cavalcanti também registrou um princípio de motim com os presos inimigos de Assis batendo nas grades e comemorando sua execução a golpes de faca no São Leonardo. O clima só foi paralisado com a entrada dos militares que acalmaram os apenados.” Eles estavam agitados com a morte de Assis. Foi apenas isto,” garante o diretor do Baldomero Cavalcanti.

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