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Nº 5759
Polícia

Condenados 5 envolvidos na morte de Ricardo Lessa

Após três dias de julgamento, o 3º Tribunal do Júri condenou os militares Valdomiro dos Santos Barros e Aderildo Mariz Ferreira e os ex-militares Luís da Silva Filho, Edgar Romero de Farias e José  Carlos de Oliveira pelo assassinato do delegado de Po

Por | Edição do dia 27/09/2002 - Matéria atualizada em 27/09/2002 às 00h00

Após três dias de julgamento, o 3º Tribunal do Júri condenou os militares Valdomiro dos Santos Barros e Aderildo Mariz Ferreira e os ex-militares Luís da Silva Filho, Edgar Romero de Farias e José  Carlos de Oliveira pelo assassinato do delegado de Polícia Ricardo Lessa e seu motorista, Antenor Carlota. Os réus foram  condenados por maioria de votos. Cada um deles recebeu pena de 15 anos e dois meses de prisão, em regime inicialmente fechado. Com exceção de Valdomiro e Aderildo que estavam aguardando julgamento presos no Quartel da PM, os demais já estavam cumprindo pena no Presídio Baldomero Cavalcanti. A sessão só terminou no início da madrugada de hoje, depois de um dia de debates entre os advogados de defesa e a promotoria. No fim, os sete jurados – quatro mulheres e três homens – acolheram a tese do Ministério Público de que os cinco participaram do assassinato de Ricardo Lessa e de Antenor Carlota, crime ocorrido no dia 9 de outubro de 1991. A defesa dos acusados alegou a tese de negativa de autoria, quando tentaram demonstrar através de testemunhas que prestaram depoimento em plenário que eles estavam de serviço na noite do crime ou estavam nas suas residências. No caso do soldado Valdomiro Barros, testemunhas disseram que ele estaria de serviço na noite do dia 9 de outubro na Assessoria Militar da Assembléia Legislativa. Já as testemunhas de Silva Filho afirmaram que ele estaria jogando baralho em casa com amigos. Mas o promotor Antiógenes Lyra lembrou que todos os álibis foram forjados para tentar inocentar os cinco acusados. De acordo com a promotoria, naquela época, os militares tinham proteção e cobertura para sair a qualquer hora do quartel. No próximo dia 8, será julgado o ex-tenente-coronel Manoel Francisco Cavalcante, apontado como o autor intelectual do crime.

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