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Nº 5759
Polícia

Divis�o de pontos de tr�fico pode ter provocado morte de detento

Policiais civis que investigam o assassinato do traficante Francisco de Assis Jacinto, 47, ocorrido no Instituto Penal São Leonardo, acreditam que sua execução está ligada à divisão pelo ponto-de-venda de drogas no bairro do Clima Bom. É que o conheci

Por | Edição do dia 27/09/2002 - Matéria atualizada em 27/09/2002 às 00h00

Policiais civis que investigam o assassinato do traficante Francisco de Assis Jacinto, 47, ocorrido no Instituto Penal São Leonardo, acreditam que sua execução está ligada à divisão pelo ponto-de-venda de drogas no bairro do Clima Bom. É que o conhecido traficante Amauri Barbosa (Ari do Morro), recolhido no Presídio Baldomero Cavalcanti, teria dado as ordens para que Chico de Assis fosse trucidado dentro de sua cela. O policial civil Temildo Duarte das Trevas (ex-chefe de serviço da Delegacia de Repressão às Drogas (DRD), jurado de morte por Francisco de Assis) não tem dúvidas de que o poder pelo tráfico matou Chico de Assis. “Quando o Chico de Assis foi preso em flagrante por minha equipe, com 16 quilos de maconha, em uma Saveiro, foi direto para a prisão. Mas deixou no comando do tráfico sua irmã, Edleuza Jacinto, que foi assassinada há cerca de dois meses, a tiros, no Clima Bom. O Assis, mesmo na prisão, continuou vendendo maconha e disputando as bocas-de-fumo com os inimigos “Ari”, Aldo e “Irmão”, que têm como base o Clima Bom. Então, sua execução está diretamente ligada ao tráfico de drogas”, enfatiza Temildo Duarte das Trevas. A polícia informa que Francisco de Assis, que estava sendo alvo de ameaças de morte pelo “Ari do Morro”, foi transferido do Baldomero Cavalcanti para o São Leonardo, no início desta semana. O diretor do São Leonardo, Francisco Lima, reforçou o esquema de segurança de detentos que alegam estar ameaçados de morte pela facção do traficante “Ari”, que iniciou uma rebelião na quarta-feira.

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