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Casal de namorados � assassinado a tiros

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O amor e a morte deram-se as mãos. Marcelo e Carollyne viveram sua história de paixão proibida até o último suspiro, com final trágico no ato derradeiro. Tão jovens e afoitos como um certo casal de Shakespeare, eles morreram juntos, mas não houve suicídio nem veneno. A garota de 18 anos tentou salvar a vida do amado, um ano mais novo. Agarrou-se a Marcelo e ficou na frente de dois homens, que estavam armados com pistolas. Gritou para não atirarem, sentou no colo do namorado, abriu os braços e esticou o peito. Dedo no gatilho: uma bala bem perto do coração de Carollyne Ventura de Oliveira. Os pistoleiros só queriam matar o rapaz, envolvido em assaltos e outros crimes, mas a donzela virou guerreira, atrapalhou os planos. Marcelo Cardeal Souza sabia que era o fim e ainda tentou livrar Carollyne, só que ela o abraçava e se segurava no que podia. Ele estava sentado no banco de uma picape Courier, com a porta aberta, e só conseguiu empurrar a namorada para fora depois que ela perdeu as forças com o primeiro tiro. No cemitério, tensão marca o sepultamento de jovem | NATÁLIA SOUZA * - Estagiária Na casa simples de número 210 da Rua Poeta Luiz Gonzaga Barroso, antiga Rua da Alegria, no bairro do Clima Bom 2, ontem à tarde, o vazio e o silêncio tomavam conta do local que horas antes havia sido a cena do crime. Acuados, os vizinhos não quiseram passar informações à reportagem da Gazeta, mas confirmaram que a família e amigos estavam no Cemitério Municipal São José, no bairro do Trapiche, onde acontecia o sepultamento de Marcelo Cardeal Souza. No cemitério, um grupo de aproximadamente 25 pessoas, a maioria jovens, acompanhava o cortejo em direção ao local do sepultamento da vítima. O clima era de tensão. Ainda comovida com a morte do filho, Adeílda Cardeal foi a única que falou à imprensa sobre o ocorrido. De acordo com Adeílda, a família mora no Clima Bom 2, mas Marcelo não residia com eles há algum tempo. * Sob supervisão da editoria de Cidades

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