Carros de estudantes s�o arrombados diariamente
As proximidades do Centro de Estudos Superiores de Maceió (Cesmac) são as áreas que mais registram arrombamentos de veículos na capital, conforme dados da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF). Os alunos da faculdade dizem não agüentar mais a falta de segura
Por | Edição do dia 29/09/2002 - Matéria atualizada em 29/09/2002 às 00h00
As proximidades do Centro de Estudos Superiores de Maceió (Cesmac) são as áreas que mais registram arrombamentos de veículos na capital, conforme dados da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF). Os alunos da faculdade dizem não agüentar mais a falta de segurança e revelam que confiam mais na sorte e na boa vontade dos assaltantes, do que na promessa de policiamento feita pelo governo do Estado. Quase todos os dias temos vítimas de arrombamento nos arredores da faculdade. Eu prefiro pagar para deixar meu carro no estacionamento a deixá-lo à mercê dos bandidos, afirma o aluno Marcos Antônio, reclamando da falta de policiamento nas proximidades do Cesmac. Impossível É impossível que três policiais militares tomem conta de uma área como essa, critica. Já a estudante Lúcia Cavalcante ressalta que conhece várias vítimas de assalto e que não arrisca estacionar seu veículo próximo a uma favela que fica ao lado do Cesmac. Não vou deixar meu carro em ruas escuras, pois sei que ele será um prato cheio para os assaltantes, enfatizou a aluna, criticando também a falta de iluminação nos arredores da faculdade. Mas os assaltantes também atacam os estudantes para roubar bolsas e celulares, é o que revela um comerciante, que pediu anonimato. Todos os dias eu presencio cenas de ladrões que colocam facas e revólveres no pescoço dos alunos para levar seus pertences, conta. Ele afirma que a ousadia dos bandidos é tanta que os crimes ocorrem em plena luz do dia. Na última sexta-feira, uma aluna teve sua bolsa roubada quando saía da agência do Banco Itaú, ao lado do Cesmac. Ela disse que tinha acabado de sacar R$ 2 mil, contou o comerciante, salientando que dramas como esse ocorrem todos os dias à porta da maior faculdade particular da capital. Nem os alunos e, muito menos os comerciantes, têm segurança. É uma pena, mas estamos desprotegidos, lamentou.