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O estudante Waldjadsy de Oliveira Moraes, 17, que residia na Rua C, nº 20, Q 19, no Conjunto Benedito Bentes II, no Tabuleiro do Martins, foi assassinado às 18h30 do sábado, com quatro tiros de revólver, todos na cabeça, próximo a sua residência. O ma
Por | Edição do dia 07/10/2002 - Matéria atualizada em 07/10/2002 às 00h00
O estudante Waldjadsy de Oliveira Moraes, 17, que residia na Rua C, nº 20, Q 19, no Conjunto Benedito Bentes II, no Tabuleiro do Martins, foi assassinado às 18h30 do sábado, com quatro tiros de revólver, todos na cabeça, próximo a sua residência. O matador, segundo testemunha, após cometer o crime, saiu do local com a arma em uma das mãos, fazendo sérias ameaças a quem tentasse evitar sua fuga. O cadáver do estudante foi trasladado para o Instituto Médico Legal Estácio de Lima, onde foi submetido a exames e depois liberado pela equipe plantonista, que confirmou ter ele sido atingido na cabeça por quatro tiros de revólver. No IML, José Ivso Moraes da Silva, tio da vítima, disse que o sobrinho era um jovem sadio e que não tinha vícios e nem passagens pela polícia. A morte do meu sobrinho só pode ter sido fruto de um engano ou praticado por bandidos que atuam no Conjunto Benedito Bentes, onde era uma pessoa muito querida. A família espera que a polícia trabalhe com investigação a fim de que o caso seja devidamente esclarecido, ressalta José Ivson. A vítima estudava no Colégio Rubens Canuto e foi sepultada na tarde de ontem, sob revolta de parentes e amigos, que exigem a prisão do autor do crime. O delegado Arnado Soares de Carvalho, do 8º Distrito Policial, abriu inquérito e começou a apurar o crime. Mas, por enquanto, prefere não falar sobre os trabalhos que vem desenvolvendo para não prejudicar o andamento do processo. Vamos ouvir a família e uma testemunha com o objetivo de efetivamente tomarmos uma definição sobre a apuração, enfatiza o delegado Arnaldo Soares de Carvalho. Sigilo Uma testemunha, cujo nome a polícia prefere manter em sigilo, como medida de segurança, pode ser a chave para o esclarecimento do assassinato do estudante. Essa pessoa estava a pouco mais de 30 metros do local onde aconteceu o homicídio e pode ajudar muito no seu esclarecimento. A polícia não tem dúvidas de que ela vai ajudar no trabalho. Amigos do bairro e colegas de escola, que foram ao Instituto Médico Legal Estácio de Lima ver o cadáver do estudante, estavam revoltados e prometem realizar uma passeata pelo bairro como forma de protestar contra a violência que vem tomando conta do Benedito Bentes nos últimos meses, com registros de muitos crimes.