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Nº 5822
Polícia

Come�a hoje julgamento de Manoel Cavalcante

O ex-tenente-coronel Manoel Francisco Cavalcante senta mais uma vez hoje no banco dos réus para responder desta vez pelo assassinato do delegado Ricardo Lessa e seu motorista, Antenor Carlota. O duplo crime ocorreu em outubro de 1991 e Cavalcante é acusad

Por | Edição do dia 08/10/2002 - Matéria atualizada em 08/10/2002 às 00h00

O ex-tenente-coronel Manoel Francisco Cavalcante senta mais uma vez hoje no banco dos réus para responder desta vez pelo assassinato do delegado Ricardo Lessa e seu motorista, Antenor Carlota. O duplo crime ocorreu em outubro de 1991 e Cavalcante é acusado de ser o mandante. Pelas estimativas do juiz  Paulo Nunes, do 3o Tribunal do Júri, o julgamento só deverá ser  encerrado amanhã. Hoje, a sessão será tomada pela leitura dos autos do processo, que tem 10 volumes e cerca de duas mil páginas. Amanhã, acontece o debate entre a promotoria e a defesa. Julgamento Assim como ocorreu no julgamento dos cinco militares apontados como autores materiais do crime, haverá depoimentos de testemunhas arroladas pela defesa e pelo Ministério Público. Os cinco militares foram condenados cada um a 15 anos e dois meses de prisão. A defesa de Cavalcante conseguiu que ele fosse sozinho a julgamento, ao não comparecer à sessão realizada na semana retrasada. O advogado Givan Lisboa alegou problemas de saúde para justificar a ausência. Mandante No processo, o ex-militar – que cumpre pena de quase 30 anos por envolvimento com a gangue fardada – é apontado como o mandante do crime em que foram vítimas o delegado Ricardo Lessa, irmão do atual governador de Alagoas, e o motorista Antenor Carlota. Cavalcante teria mandado assassinar o delegado porque este o teria ameaçado prender caso não entregasse integrantes do seu grupo, que teria praticado um crime dentro da Unidade de Emergência de Maceió. Caso seja condenado pelo júri popular, Cavalcante deverá pegar uma pena maior do que 15 anos, já que é apontado como o autor intelectual do duplo assassinato. Se for absolvido, ele deverá permanecer no presídio para cumprir o resto de sua pena – ele está há quase cinco anos preso. Além desse processo, o ex-militar também responde pelo assassinato do seu ex-caseiro, conhecido como Tó. Ele teria sido assassinado depois que denunciou Cavalcante à polícia, acusando-o de participação no na receptação e desmanche de carros roubados.

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