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Nº 5822
Polícia

Apontado suspeito de matar comerci�rios

As execuções a tiros de pistola dos comerciários Milton Muniz Neto (foto), 21, e Ginaldo Gama Ferreira, 31, na noite de sexta-feira em um bar instalado no Conjunto Eustáquio Gomes de Melo, no Tabuleiro do Martins, causaram revolta e ódio entre os famil

Por | Edição do dia 15/10/2002 - Matéria atualizada em 15/10/2002 às 00h00

As execuções a tiros de pistola dos comerciários Milton Muniz Neto (foto), 21, e Ginaldo Gama Ferreira, 31, na noite de sexta-feira em um bar instalado no Conjunto Eustáquio Gomes de Melo, no Tabuleiro do Martins, causaram revolta e ódio entre os familiares dos dois jovens. Eles foram assassinados com cerca de 10 tiros disparados pelas armas dos dois autores do duplo assassinato. Milton e Ginaldo eram colegas de trabalho e estavam com um amigo em um bar quando foram executados à queima-roupa. Ontem, no 10º Distrito Policial, onde os crimes estão sendo investigados pelo delegado Manuel Bezerra, Maria Madalena de Almeida Galvão Muniz, mãe de Milton, disse que o filho estava com o amigo no bar quando chegaram dois casais e ocuparam uma mesa próxima a deles. “Um dos elementos foi à mesa do meu filho e lhe perguntou se ele conhecida a mulher que estava em sua companhia. Meu filho disse que não. Isto foi o bastante para segundo depois acontecer o duplo assassinato. Os matadores deixaram o bar, colocaram suas amigas dentro de um Fiat Uno, acenderam o farol e em seguida voltaram para o bar para cometer os crimes. Um deles é conhecido por Tiago Lampião, que está foragido” - relatou Maria Madalena. Ela não tem dúvidas de que os criminosos ficaram com ciúmes dos dois jovens e resolveram matá-los. A advogada Eunice Almeida, tia de Milton, que acompanha o caso, esteve no distrito e exigiu a prisão dos dois autores do duplo assassinato. “Os crimes foram cometidos com requinte de perversidade e sem o menor motivo. Meu sobrinho era um jovem bonito e causou ciúme nos dois elementos que chegaram acompanhados de duas amigas. Mas nem Milton e nem seu colega de trabalho Ginaldo deram o menor motivo para que fossem executados de forma covarde. Vou ao secretário de Defesa Social exigir que a Polícia Civil localize e capture os dois matadores”, afirmou a advogada. O delegado Manuel Bezerra, que investiga o duplo homicídio, instaurou inquérito e mantém vários policiais do distrito investigando pistas do paradeiros dos acusados. Ontem ele recebeu as famílias das vítimas e garante que a polícia vai localizar e prender os dois matadores. Vai ouvir algumas testemunhas, além do dono do bar, funcionários e alguns frequentadores.

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