Polícia
Policiais civis voltam ao trabalho ap�s quase dois meses de greve

Após quase dois meses de greve, os policiais civis decidiram ontem, em assembléia, suspender o movimento, que vinha sofrendo desgastes. Para o Sindpol, a categoria obteve alguns avanços, apesar de não ter conseguido o reajuste salarial de 38%. Os avanços conquistados incluem o pagamento de um terço de férias de 1999, os 16% dos salários atrasados e prometeu pagar ainda as férias relativas ao ano 2000. O sindicato também ficou de encaminhar à Secretaria de Administração uma proposta para a correção da lei de subsídio, que ocasionou prejuízos aos policiais incluídos no último nível da carreira policial e aposentados. A categoria irá cobrar ainda da Secretaria de Defesa Social um projeto de ampliação e disciplinamento do adicional noturno. Na assembléia ficou decidido que o sindicato irá retomar as mobilizações para o cumprimento data-base a partir de janeiro. Por outro lado, o governo determinou o corte do ponto dos sindicalistas José Carlos Fernandes e de José Carlos Mini, que tiveram os seus salários bloqueados. A decisão foi do secretário em exercício, Jerônimo Theobaldo de Lima, que acusa os dois diretores do Sindpol de participarem da greve. O sindicato repudiou a medida considerada arbitrária, porque não chegou a ser instaurada uma sindicância ou mesmo uma investigação. O ex-presidente do Sindpol, por exemplo, está há seis anos à disposição da entidade.