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Nº 5899
Polícia

Comerciantes enfrentam onda de assaltos

RÓDIO NOGUEIRA A crescente onda de assaltos a estabelecimentos comerciais em Maceió está sendo o principal motivo para o fechamento de pequenas empresas, que apesar de pagarem seus impostos não têm a segurança devida, conforme garantem segmentos da

Por | Edição do dia 20/10/2002 - Matéria atualizada em 20/10/2002 às 00h00

RÓDIO NOGUEIRA A crescente onda de assaltos a estabelecimentos comerciais em Maceió está sendo o principal motivo para o fechamento de pequenas empresas, que apesar de pagarem seus impostos não têm a segurança devida, conforme garantem segmentos da Polícia Civil. Em setembro, 16 estabelecimentos comerciais foram vítimas das quadrilhas que surgem a cada dia. Até o dia 12 de outubro já passavam de 20 os assaltos praticados contra comerciantes. Em um dos assaltos, os bandidos fugiram calmamente em uma bicicleta levando R$ 500,00. Na fuga, disseram, em tom de gozação, que voltariam outro dia para pegar mais dinheiro. Escolhidos A presença das quadrilhas passou a ser natural. Os bairros do Benedito Bentes, Clima Bom, Eustáquio Gomes de Melo, Jacintinho, Feitosa, Ponta da Terra, Pajuçara, Prado, Poço, Trapiche da Barra e Vergel do Lago estão na ordem do dia dos assaltantes, por se tratar de locais com muitos postos de gasolina, mercadinhos e farmácias. A ação do bando é sempre muito rápida. Com a greve da Polícia Civil os obstáculos deixaram de existir, apesar das rondas realizadas pela Polícia Militar de Alagoas, que em sua produção de trabalho registrou mais assaltos do que prisões, mesmo assim de bandidos de última categoria. A quebradeira entre os pequenos comerciantes é visível, por causa da falta de segurança. A sociedade, aflita, vê seu patrimônio ser dilapidado pelos bandidos, sem poder fazer nada. No início do ano, um comerciante evangélico tentou evitar que seu estabelecimento fosse assaltado e acabou executado a tiros na presença dos filhos, no Conjunto Village Campestre. Dias depois, a família resolveu sair de Alagoas. Até hoje os autores do assalto seguido de morte não foram identificados e presos. Apesar das promessas da Secretaria de Defesa Social de que o caso não ficaria impune. Mas está. Mês de setembro. Dois bandidos fortemente armados invadem a Mercearia Daniely, no bairro de Pajuçara, rendem os funcionários e fogem levando 150 reais em dinheiro. Em Jatiúca, a Farmácia Permanente sofre o ataque de bandidos encapuzados, que anunciam se tratar de um assalto. Empregados e clientes são mantidos sob a mira de pistolas. O valor roubado não foi revelado pela polícia. No Benedito Bentes, o Mercadinho Santa Luzia é o alvo. Apenas um elemento encapuzado invade o prédio ameaça o caixa e rouba 60 reais, e por achar muito pouco sai fazendo críticas. A banca de revistas Colegial, instalada no bairro do Farol, também é atacada. Os marginais não encontram dinheiro e roubam dezenas de DVDs, causando um grande prejuízo ao seu proprietário.

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