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Nº 5759
Polícia

Caso S�lvio Vianna: seis anos de impunidade

Ao completar seis anos do assassinato do fiscal de tributos Sílvio Vianna, seus familiares voltam a reclamar providências que levem à completa elucidação do crime. Coordenador de Arrecadação da Secretaria da Fazenda, Sílvio Vianna foi assassinado em 28 de

Por | Edição do dia 29/10/2002 - Matéria atualizada em 29/10/2002 às 00h00

Ao completar seis anos do assassinato do fiscal de tributos Sílvio Vianna, seus familiares voltam a reclamar providências que levem à completa elucidação do crime. Coordenador de Arrecadação da Secretaria da Fazenda, Sílvio Vianna foi assassinado em 28 de outubro de 1996, feriado dedicado ao funcionalismo público, quando voltava de sua casa de praia no Distrito de Ipioca. Ontem, data do sexto aniversário de morte do fiscal, que era também advogado, seu irmão, Sérgio Vianna, repetiu críticas que vem fazendo ao governo do Estado, de quem cobra a revelação dos nomes dos mandantes e executores do crime. “O que impede que Alagoas conheça os nomes dos mandantes, medo ou incompetência?”- indaga Sérgio Vianna, que ontem deu entrevista no programa Ministério do Povo, da Rádio Gazeta, para lembrar a data de morte do irmão. Cumplicidade No entendimento de Sérgio, “a omissão neste caso transforma o governo em cúmplice do brutal assassinato de um homem honesto, que defendeu a moralidade pública”. Ele revelou que há um ano, durante reunião do Conselho Estadual de Justiça e Segurança Pública, pediu ao governador Ronaldo Lessa que a Secretaria de Defesa Social agisse de forma mais efetiva para apontar os responsáveis pela morte de seu irmão. “Na ocasião ouvi do então secretário, Mário Pedro, que a Polícia Civil havia chegado a setores poderosos, mas que a partir daí não podia avançar. O governador determinou que as investigações continuassem, mas até hoje nada foi feito. Não se conhece oficialmente esses assassinos”- declara Sérgio Vianna. Ontem, a família e amigos de Sílvio acompanharam missa na Igreja de São Pedro, na Ponta Verde, mandada celebrar para marcar com o ato religioso o protesto pela impunidade a que o caso está submetido. “Vamos continuar cobrando, exigindo o esclarecimento total desse crime bárbaro e inaceitável”- finalizou Sérgio Vianna.

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