Um princípio de tumulto agitou, ontem, as eleições para a diretoria executiva da Caixa Beneficente dos Servidores Militares de Alagoas, quando candidatos das três chapas de oposição acusaram o candidato da chapa de situação de tentar fraudar o pleito, impedindo que os eleitores que estavam apoiando a oposição votassem, por não estarem com os nomes na lista de votantes. “Várias pessoas que já tinham garantido voto a nossa chapa não puderam votar porque o nome não estava na lista que o Conselho Deliberativo da Caixa extraiu do computador”, acusou o major Hermes, candidato da Chapa 1 (Esperança e Renovação). Segundo ele, as reclamações partiram dos próprios eleitores que chegaram ao Colégio Marechal Floriano Peixoto, no Trapiche da Barra, local da votação, e foram surpreendidos com a notícia de que seus nomes não estavam na relação. Além desse fato, os candidatos de oposição disseram que já pela madrugada, por volta das 3 horas, havia uma fila enorme na porta do colégio, com cerca de 50 cabos e soldados, que teriam sido levados para votar pelo candidato da situação, coronel Rubens Goulart, irmão do atual diretor da Caixa Beneficente, coronel Goulart. “Tudo isso foi manipulado pela chapa de situação. Então, mostra que essa eleição não tem transparência e lisura alguma”, salientou o candidato da Chapa 2 (Jogo Limpo), coronel Jorge Luiz. As acusações foram rebatidas pelo coronel Kleberon, do Conselho Deliberativo da Caixa Beneficente, responsável pelas eleições. No início da noite, após a contagem dos votos, foi considerado vitorioso o coronel Rubens Goulart.