Juiz decreta pris�o de gangue que aplicava golpes em Macei�
O juiz Gerônimo Roberto, da 3a Vara Criminal, atendendo à solicitação do delegado Jobson Cabral de Santana, decretou, ontem, a prisão provisória de José Augusto Noto dos Santos, Luiz Marcelino de Araújo, Fábio Silva Santos, Gilmar Brito Melo da Silv
Por | Edição do dia 26/02/2002 - Matéria atualizada em 26/02/2002 às 00h00
O juiz Gerônimo Roberto, da 3a Vara Criminal, atendendo à solicitação do delegado Jobson Cabral de Santana, decretou, ontem, a prisão provisória de José Augusto Noto dos Santos, Luiz Marcelino de Araújo, Fábio Silva Santos, Gilmar Brito Melo da Silva, Daniela Cícera Rodrigues da Silva, Ana Patrícia dos Santos Castilho, Patrícia Ferreira Tizoto e Alane Guilherme da Silva, naturais do Estado da Bahia, presos na última sexta-feira dentro de uma empresa fantasma, na Serraria, acusados de aplicar golpes com a venda de veículos, motos e computadores que não eram repassados aos compradores. Ontem, o delegado Jobson Cabral de Santana, que comandou a prisão, disse que em depoimento José Augusto Noto dos Santos, o chefe da quadrilha, confessou que o grupo chegou a faturar até 30 mil reais por dia. A empresa fantasma trabalhava como se fosse uma vendedora credenciada no ramo de motos, veículos e computadores. O interessado fazia o pedido, entrava com um sinal e nunca recebia a encomenda. A gangue também mexia com cartão de crédito, relata o delegado Jobson Cabral de Santana. Cabral, com base nos depoimentos, informou que as mulheres presas com os elementos eram usadas para atrair compradores e que apenas Alane Guilherme da Silva é alagoana. Mas todas se passavam por funcionárias da empresa. Trata-se de laranjas usadas pelo chefe da quadrilha que tem passagens pela polícia do Estado da Bahia. Espero mandá-lo para o presídio, frisa o delegado Jobson Cabral de Santana, da Furtos de Veículos.