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Nº 5759
Polícia

Maconha permitida

Pesquisa realizada pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) junto a estudantes de 11 capitais brasileiras revela que, em média, 3% dos jovens que consomem maconha têm permissão dos pais para a utilização da droga. Os maiores índices de usuários de

Por | Edição do dia 03/11/2002 - Matéria atualizada em 03/11/2002 às 00h00

Pesquisa realizada pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) junto a estudantes de 11 capitais brasileiras revela que, em média, 3% dos jovens que consomem maconha têm permissão dos pais para a utilização da droga. Os maiores índices de usuários de maconha com consentimento dos pais foram encontrados no Rio de Janeiro (14%) e Porto Alegre (9%). A pesquisa não detectou porque os pais estão autorizando seus filhos a utilizar maconha. “A hipótese mais provável é que esses pais foram usuários da droga nas décadas de 60 e 70 e acham que não tiveram qualquer problema causado por ela. Ou seja, apesar de estudos científicos terem comprovado que a maconha prejudica o sistema nervoso, eles permitem que seus filhos repitam o erro que cometeram”, destacou Luiz Gonzaga Bertelli, presidente executivo do CIEE. Cidades A entidade, instalada nas principais cidades brasileiras, é a maior ONG brasileira dedicada à formação profissional estudantil e uma das promotoras da Campanha Nacional Antidrogas. Outro dado ressaltado pelo estudo é que 85% dos entrevistados declaram nunca ter consumido a droga. Entre os 15% que consomem maconha ou já experimentaram, a maior parte é de Porto Alegre (32%) e São Paulo (24%). A pesquisa também mostra que entre os estudantes que já consumiram maconha 23% deles fazem uso da droga regularmente. O CIEE ouviu 1.772 estudantes (47% homens e 53% mulheres) com idade entre 16 e 30 anos, entre a última semana de setembro e a primeira de outubro, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Porto Alegre, Goiânia, Curitiba, Belém, Manaus, Macapá e Porto Velho. Do total de estudantes pesquisados, 33% estudam na rede pública e 67% freqüentam escolas particulares.

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