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Nº 5759
Polícia

JOVEM ERA TIDA COMO REBELDE PELA FAM�LIA

Apesar de ser considerada rebelde e muito ciumenta, Franciellen gostava de demonstrar o amor que sentia pela família. Duas tatuagens, nas costas e no braço esquerdo, exemplos dessas demonstrações, ajudaram os familiares a identificar o corpo carbonizado d

Por | Edição do dia 24/02/2013 - Matéria atualizada em 24/02/2013 às 00h00

Apesar de ser considerada rebelde e muito ciumenta, Franciellen gostava de demonstrar o amor que sentia pela família. Duas tatuagens, nas costas e no braço esquerdo, exemplos dessas demonstrações, ajudaram os familiares a identificar o corpo carbonizado da jovem, encontrado no bairro da Serraria. Em uma delas, estava escrito o nome da mãe da adolescente, Vera. Na outra, os nomes dos dois sobrinhos, Neto e Kedson. No meio da entrevista, já mais tranquila, a mãe da adolescente decidiu conversar com a reportagem e contou a reação que teve ao ver a tatuagem que Franciellen havia feito em sua homenagem. “Quando ela chegou aqui com a tatuagem, eu perguntei por que ela tinha feito aquilo, e ela respondeu que era para demonstrar o amor que sentia por mim. Eu confesso que sofri muito para criar a Franciellen, porque ela era uma menina cabeça dura, que não ouvia conselhos, foi a filha que deu mais trabalho. Ela tinha muitos defeitos, mas posso dizer que as qualidades superavam todos eles. Ela era uma menina de coração puro, que não guardava rancor de ninguém. Eu sinto muito que minha filha tenha me deixado tão cedo”, revela Vera da Rocha. Mãe de quatro filhos e avó de dois netos, Vera diz que tinha esperanças de que o bebê que Franciellen estava esperando pudesse mudar a vida da adolescente para melhor. “A pessoa só passa a considerar e valorizar os conselhos da mãe depois que também torna-se mãe. Essa criança era a esperança que eu tinha de mudança da minha filha. No começo, eu fiquei feliz pela vida que estava sendo gerada e, ao mesmo tempo, triste, pelo fato de ela ser muito nova e não ter experiência. Mas ela dizia que ia criar esse filho e eu acreditava sinceramente que ele mudaria a vida dela e a nossa”, afirma a mãe de Franciellen, que trabalha como serviços gerais em um restaurante de Maceió.

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