Acusados de matar Paulo Bandeira v�o a julgamento
Um crime bárbaro e que se transformou em um processo rumoroso e demorado. Assim pode ser definida a morte do professor Paulo Bandeira, ocorrida em junho de 2003, com requintes de crueldade, na zona rural de Satuba, Grande Maceió. Na próxima segunda-feira,
Por | Edição do dia 16/03/2013 - Matéria atualizada em 16/03/2013 às 00h00
Um crime bárbaro e que se transformou em um processo rumoroso e demorado. Assim pode ser definida a morte do professor Paulo Bandeira, ocorrida em junho de 2003, com requintes de crueldade, na zona rural de Satuba, Grande Maceió. Na próxima segunda-feira, quase dez anos depois, o suposto autor intelectual e os dois homens apontados como executores vão ser julgados. Conforme o inquérito, Bandeira, que havia denunciado desvio nos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), teria sido morto a mando do ex-prefeito Adalberon de Moraes. O crime teria sido executado pelos policiais militares Ananias Oliveira Lima e Geraldo Augusto Santos Silva. Os dois são apontados como os homens que atearam fogo ao carro do professor, ainda com vida, numa estrada de barro nos arredores do município. Para a família do professor, a demora para ver os indiciados no banco dos réus, prejudica, mas não afasta a necessidade de que se faça justiça. A filha da vítima, a advogada Rayssa Bandeira, 25 anos, admite que escolheu a profissão após os fatos. Esperamos tanto tempo para que isso ocorresse. Não acreditamos que uma justiça que demora dez anos seja de verdade. Mas queremos que se cumpra, afirmou Rayssa.