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Nº 5759
Polícia

Adalberon � condenado pela morte de Paulo Bandeira

Com quase dez anos de atraso, a família e a sociedade alagoana finalmente conheceram o veredito para os quatro réus acusados de planejarem e executarem o professor Paulo Bandeira, em junho de 2003. O ex-prefeito de Satuba, Adalberon de Moraes, foi conden

Por | Edição do dia 22/03/2013 - Matéria atualizada em 22/03/2013 às 00h00

Com quase dez anos de atraso, a família e a sociedade alagoana finalmente conheceram o veredito para os quatro réus acusados de planejarem e executarem o professor Paulo Bandeira, em junho de 2003. O ex-prefeito de Satuba, Adalberon de Moraes, foi condenado pelo Tribunal do Júri da 8ª Vara Criminal de Maceió a 34 anos de prisão, pelos crimes de homicídio qualificado, sequestro e ocultação e destruição de cadáver. Os militares Geraldo Augusto dos Santos e Ananias Oliveira Lima, apontados como executores do assassinato, pegaram 28 e 31 anos de detenção, respectivamente. Já o motorista Marcelo Santos, ex-chefe de gabinete e assessor direto de Adalberon, foi absolvido. Ao ler a sentença, o juiz John Silas classificou os acusados como frios, dissimulados e violentos. Desde o início do inquérito até a fase processual, a tese principal, que acabou sendo sustentada pelo Ministério Público, apontava o ex-prefeito de Satuba, Adalberon de Moraes, como autor intelectual do assassinato do professor, queimado vivo dentro de seu veículo. Sentada na primeira fila, durante os quatro dias em que durou o julgamento, a viúva Cilene Bandeira, acompanhada da filha Rayssa Bandeira, de outros familiares e amigos, ouviu atenta todos os argumentos da defesa e da acusação. Em meio à apresentação do assistente de acusação, advogado Everaldo Patriota, ela não conteve as lágrimas ao ver a imagem de Bandeira sorrindo e, ao lado, a foto do que restou de seu corpo carbonizado.

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