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Nº 5824
Polícia

Policiais civis acusam c�pula da�SDS de perseguir sindicalistas

O Sindicato dos Policiais de Alagoas (Sindpol) realizou, ontem, à porta do Palácio do Governo, ato público em protesto à onda de perseguição a sindicalistas que comandaram a recente greve que durou 52 dias. Segundo o presidente da entidade, Carlos Jorge,

Por | Edição do dia 06/11/2002 - Matéria atualizada em 06/11/2002 às 00h00

O Sindicato dos Policiais de Alagoas (Sindpol) realizou, ontem, à porta do Palácio do Governo, ato público em protesto à onda de perseguição a sindicalistas que comandaram a recente greve que durou 52 dias. Segundo o presidente da entidade, Carlos Jorge, vários policiais vêm sendo alvo de retaliação por parte da cúpula da Secretaria de Defesa Social. “Estou sendo processado por perturbação da ordem pública e crime de bando. A greve, segundo a Justiça, foi justa e mesmo assim o comando da Polícia Civil resolveu me processar, a exemplo dos companheiros Carlos Mini e José Carlos Fernandes Neto. Este, inclusive, teve o contracheque apreendido por mais de vinte dias”, relata Carlos Jorge Rocha. Ainda segundo o presidente do Sindpol, “o governador Ronaldo Lessa havia prometido pagar 13 das férias e o abono família. Mas nada disso foi respeitado por sua excelência. E como prova de que ele efetivamente não é homem de discussão política, manda nos processar. O ato tem como principal objetivo repudiar as perseguições e continuar cobrando nossos direitos”, alerta Carlos Jorge Rocha. O sindicalista Carlos Mini disse que, além de estar sendo processado, foi transferido para a cidade de Batalha, tendo que pagar por viagem 12 reais porque não há viatura para conduzir os policiais àquela cidade. Durante o ato público os policiais alertaram que vão continuar fiscalizando a administração de Ronaldo Lessa em sua segunda gestão à frente do governo do Estado de Alagoas. E que grandes movimentos poderão ser deflagrados.

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