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Nº 5822
Polícia

Delegado vai ouvir travesti sobre crime

O delegado Waldor Coimbra, recém-nomeado para o 2º Distrito Policial, começa a investigar o assassinato do travesti Pedro Rodrigues Salazar dos Santos, 33 (Pedro Lafond), executado com um tiro no tórax, na madrugada de quarta-feira, em um trecho da Rua E

Por | Edição do dia 09/11/2002 - Matéria atualizada em 09/11/2002 às 00h00

O delegado Waldor Coimbra, recém-nomeado para o 2º Distrito Policial, começa a investigar o assassinato do travesti Pedro Rodrigues Salazar dos Santos, 33 (Pedro Lafond), executado com um tiro no tórax, na madrugada de quarta-feira, em um trecho da Rua Epaminondas Gracindo, em Pajuçara. Coimbra vai ouvir o também travesti Cristiano Souza Lira, 28, (Cris de Paris), amigo da vítima, que disse ter a informação de que o colega fora executado por um cliente que se recusou a pagar 30 reais de um programa feito com Pedro Lafond. - O Lafond era de programa e morreu batalhando na noite, que era sua vida. O matador, que ainda está sendo investigado pela polícia, pode ser um dos clientes dele. A questão do crime está ligada a dinheiro. O Lafond saiu com um cara que não lhe pagou. Dizem que ele teria quebrado o pára-brisa do veículo do cara e por isto morreu -, relata Cris de Paris, que será intimado para depor sobre o assassinato. O travesti conhecido por “Guil”, que estava na hora do crime, é outro que vai ser intimado a prestar depoimentos ao delegado Waldor Coimbra. Existe a informação, não confirmada pela polícia, de que teria sido ele a pessoa que destruiu o pára-brisa. Esta informação também foi fornecida por Rita de Cássia Rodrigues Salazar, prima de Lafond, que esteve no Instituto Médico Legal Estácio de Lima para cuidar da liberação do cadáver de Pedro Rodrigues, o Pedro Lafond.

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