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Nº 5899
Polícia

Popula��o teme aumento da viol�ncia em Macei�

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Por | Edição do dia 10/11/2002 - Matéria atualizada em 10/11/2002 às 00h00

Nem mesmo as famílias com poder aquisitivo e residindo em bairros considerados nobres de Maceió estão livres da ação dos bandidos. Alguns condomínios foram invadidos de onde roubaram veículo e executaram vigia. A violência que fugiu do controle das polícias Civil e Militar tem sido alvo de muita preocupação por parte da sociedade aflita e acuada. No início da semana um vigilante que trabalhava em uma empresa no Tabuleiro do Martins foi executado a golpes de ferro no local de trabalho. Um vigia noturno também tombou na Chã de Bebedouro. A Secretaria de Defesa Social criou, recentemente, a Operação Litorânea (Oplit) e o Comando de Operações Táticas Integradas (Coti). Os dois grupos têm como objetivo combater a onda de assassinatos que vem aumentando as estatísticas do Instituto Médico Legal Estácio de Lima. Mas os grupos, por serem novos, ainda não alcançaram seus objetivos. No entanto, seus comandos explicam que a meta é efetivamente evitar homicídios com a realização de operações 24 horas. Mas, enquanto a medida não é realidade as famílias residentes nos conjuntos Benedito Bentes, Clima Bom, Moacir Andrade, Salvador Lira, Cabo Luiz Pedro, Village Campestre, Serraria e Eustáquio Gomes de Melo vivem dias de incerteza com o crescimento brutal de assassinatos à luz do dia. O mês de novembro já registra nove homicídios, estatística elaborada pelo setor administrativo do Instituto Médico Legal Estácio de Lima. Delegados e policiais civis, questionados sobre a onda de violência, não têm dúvidas de que falta polícia nas ruas para combater o crime. Mas, com o recente concurso, cerca de 800 novos policiais serão disponibilizados para as delegacias na capital e cidades do interior alagoano.

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