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Nº 5822
Polícia

Alagoas registra 67 homic�dios em outubro

RÓDIO NOGUEIRA Estatísticas fornecidas pelo Instituto Médico Legal Estácio de Lima de Maceió revelam que o órgão recebeu em outubro, para exames de necropsia, 67 cadáveres, a maioria morta a tiros de revólver, pistola, espingarda calibre 12 e alguns cas

Por | Edição do dia 10/11/2002 - Matéria atualizada em 10/11/2002 às 00h00

RÓDIO NOGUEIRA Estatísticas fornecidas pelo Instituto Médico Legal Estácio de Lima de Maceió revelam que o órgão recebeu em outubro, para exames de necropsia, 67 cadáveres, a maioria morta a tiros de revólver, pistola, espingarda calibre 12 e alguns casos de execução provocada por faca, facão, foice e barra de ferro. Muitos dos homicídios ocorreram no interior do Estado. Algumas das vítimas receberam mais de três tiros e tiveram morte no local do atentado. Não há relatório na Secretaria de Defesa Social informando o número de flagrantes (pessoas presas no ato do crime). Mas algumas foram presas e respondem a processos na Justiça. Em outubro de 2001, o IML liberou uma estatística apontando que ocorreram 54 assassinatos de formas similares. Não existem informações sobre o número de prisões em flagrante. No entanto, alguns crimes foram considerados cruéis. Há um caso de um jovem que foi amarrado em um pneu de veículo e totalmente consumido pelo fogo (carbonizado) em um terreno baldio, no Trapiche da Barra. Algumas das vítimas jamais foram identificadas e acabaram sendo sepultadas em covas rasas no cemitério Divina Pastora, em Rio Novo, como indigentes. Quadro Preocupante Para alguns delegados o quadro é preocupante e carece de cuidados especiais por se tratar de seres humanos que vêm sendo dizimados. Na estatística criminal, o Clima Bom volta a ser destaque com várias execuções. Segundo policiais que ali trabalham, quase todos os executados tinham ligação com tráfico de drogas e pequenos furtos. O recente caso de violência registra o assassinato do travesti Pedro Rodrigues Salazar dos Santos, 33, o “Pedro Lafond”, morto com um tiro de revólver no tórax, na Pajuçara. A comunidade gay cobra uma providência urgente para o caso e pode realizar uma grande manifestação pelas ruas de Maceió em protesto contra o homicídio. Esse crime começou a ser investigado pelo delegado Waldor Coimbra, do 2º Distrito Policial.

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