A corretora de seguros Fabiana Montenegro, de 33 anos, viveu momentos de terror, no início da manhã de ontem, e sentiu na pele os efeitos da criminalidade e da violência que tomam conta da capital. O drama dela começou quando o pai de Fabiana, o transportador escolar Edvaldo Barbosa, ligou para pedir um favor à filha. Era pouco mais de 6h. Edvaldo estava atrasado queria que a filha fosse buscar uma criança em seu carro particular, para levá-la à escola. Fabiana atendeu o pedido do pai e rumou para a Rua Roberto Simonsen, ao lado do Hospital do Açúcar, no bairro da Gruta. Era 6h30 da manhã quando Fabiana estacionou na frente do edifício onde buscaria o pequeno passageiro de apenas 9 anos. Desceu do carro, esperou a criança que logo surgiu pronta para mais um dia de aula. Cumprimentou , abriu a porta traseira e acomodou a criança no banco de trás. Fechou a porta e começou a circular o Celta de cor prata e placa NMH 8548 para voltar ao acento do motorista.