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Nº 5900
Polícia

STJ acata arquivamento do Caso PC Farias

O pleno do Supremo Tribunal Federal decidiu, ontem à tarde, por unanimidade, acatar o pedido de arquivamento do processo que apurou as mortes de Paulo César Farias e de sua namorada, Suzana Marcolino. O pedido, encaminhado pelo procurador-geral da Repúbli

Por | Edição do dia 14/11/2002 - Matéria atualizada em 14/11/2002 às 00h00

O pleno do Supremo Tribunal Federal decidiu, ontem à tarde, por unanimidade, acatar o pedido de arquivamento do processo que apurou as mortes de Paulo César Farias e de sua namorada, Suzana Marcolino. O pedido, encaminhado pelo procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, foi entregue no início da semana ao ministro Sepúlveda Pertence, considerando, em definitivo, a tese de homicídio seguido de suicídio, baseada na perícia do legista Badan Palhares. Segundo o advogado José Fragoso, que atua no processo desde o início, na defesa dos empregados de PC Farias, indiciados no caso, a decisão do Supremo beneficia, de imediato, o próprio legista Bandan Palhares, que chegou a ser acusado de falsa perícia, e o deputado federal Augusto Farias, que fica isento dos indícios de participação que lhe foram imputados. A decisão também pode beneficiar os seguranças de Paulo César Farias (José Geraldo, Adeildo, Reinaldo e José Maria), pronunciados como participantes na hipótese de duplo assassinato. O advogado José Fragoso declarou que vai dar entrada, imediatamente, no Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, a um pedido semelhante, solicitando o arquivamento do processo em relação aos seus clientes. “Se o Supremo Tribunal de Justiça acatou a tese do homicídio seguido de suicídio, confirmando o resultado do inquérito policial e as provas técnicas de que Suzana matou PC e depois suicidou-se, a nossa expectativa é de que os quatro seguranças de PC sejam impronunciados pelo TJ”, afirma o advogado. Os caseiros Leonino e Marize, o garçom Genival e o vigia Manoel Alfredo, também investigados no início, já haviam sido impronunciados.

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