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Nº 5822
Polícia

Comerciantes e moradores do Po�o s�o v�timas de extors�o

Ednelson Feitosa Um grupo de homens, que ninguém sabe de onde surgiu, está extorquindo dinheiro de pequenos comerciantes e moradores do bairro do Poço, próximo ao Sesc. Com intimidações e ameaças, eles impõem um suposto serviço de proteção contra bandido

Por | Edição do dia 22/11/2002 - Matéria atualizada em 22/11/2002 às 00h00

Ednelson Feitosa Um grupo de homens, que ninguém sabe de onde surgiu, está extorquindo dinheiro de pequenos comerciantes e moradores do bairro do Poço, próximo ao Sesc. Com intimidações e ameaças, eles impõem um suposto serviço de proteção contra bandidos e vigilância noturna pelo pagamento de uma taxa, que pode chegar a R$ 20,00. As vítimas são obrigadas a pagar o trabalho, sem qualquer tipo de recibo, pois a tal “empresa” de vigilância não tem registro, como afirmam os responsáveis; mas, também, segundo eles, está autorizada pela Polícia Civil e tem a segurança de um policial militar “boca quente”, cujo nome não é revelado. O delegado Valdor Coimbra desmente a informação. Quem ousa rejeitar os serviços recebe um recado dos mais diretos: “E se você acordar com marginais dentro de casa, o que vai fazer. Quem pode garantir o pára-brisa de seu carro (que hoje custa pouco mais de R$ 300,00), que passa a noite à porta. É melhor pagar do que ter um prejuízo maior”, intimidam os responsáveis, que se apresentam como Milton e Alberto. Acuados, os comerciantes não sabem o que fazer para evitar a extorsão, é como se estivessem sendo apoiados por uma espécie de máfia, como as do Sul do País - coreana ou chinesa. Admitem os moradores que o policiamento na área é bom e poucos casos de roubos acontecem, pois existe um posto policial na Praça 13 de Maio, construído pelos próprios moradores, e há sempre uma viatura da Rocom (Rondas Comunitárias) trabalhando próximo ao Sesc.

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