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Nº 5795
Polícia

N�mero de assassinatos cresce de forma avassaladora no Pilar

No município do Pilar, a 34 quilômetros da capital, o ar bucólico e a tranquilidade de cidade interiorana são rotineiramente quebrados pelo som de tiros e pelo sangue que escorre em suas ruas, a qualquer hora. O clima de medo é crescente e a cada dia a po

Por | Edição do dia 10/11/2013 - Matéria atualizada em 10/11/2013 às 00h00

No município do Pilar, a 34 quilômetros da capital, o ar bucólico e a tranquilidade de cidade interiorana são rotineiramente quebrados pelo som de tiros e pelo sangue que escorre em suas ruas, a qualquer hora. O clima de medo é crescente e a cada dia a população se sente mais acuada. Tanto que seus 33 mil habitantes se impõem um “toque de recolher” nas primeiras horas da noite, única forma de se ver livre da criminalidade e de preservar a própria vida. Os assassinatos têm sido tão frequentes que as autoridades locais, como o juiz e o promotor da comarca, definem a situação como uma afronta ao Estado, um desafio aos poderes públicos. A situação é de tal forma grave que o juiz Sandro Augusto dos Santos e o promotor Jorge Dória se juntaram para convidar todas as autoridades da área de segurança pública para uma reunião nesta segunda-feira (11), onde vão cobrar ações efetivas de combate ao crime na cidade. “A situação aqui exige inicialmente uma força tarefa, e em seguida ações permanentes de policiamento e investigação”, disse o juiz Sandro Augusto, que assinou ofício convocando o secretário de Defesa Social, o diretor da Polícia Civil, comandante da Polícia Militar, além do comandante do Batalhão e o delegado do município para cobrar o fim de tanta violência. O delegado Renivaldo Batista, que responde pelo 23º Distrito Policial desde março deste ano, afirma que a situação no Pilar está fora de controle. “O número de homicídios tem crescido de forma avassaladora”, disse ele, admitindo que a delegacia da cidade não está conseguindo dar conta de tantas investigações. Além da falta de estrutura material, o delegado reclama do reduzido número de policiais que dispõe para esclarecer os 43 homicídios registrados de janeiro a outubro deste ano.

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