Em junho deste ano, o juiz da comarca, Sandro Augusto, e o promotor de Justiça Jorge Dória, numa reunião no Ministério Público, discutiram com o diretor de Polícia Judiciária Metropolitana, Carlos Alberto Reis, e um oficial da PM, medidas de combate ao crime no Pilar. Ficou acertado que a PM retomaria operações policiais, e realizaria um trabalho contínuo de inteligência para subsidiar as investigações dos crimes de pistolagem e o tráfico de drogas. Em relação à PC foi deliberado que a instituição faria operações conjuntas com a PM, por meio da unidade Asfixia, e que, com o auxílio da Delegacia de Homicídios, haveria um mutirão para conclusão dos inquéritos pendentes no 23º DP. Pouco do que foi acertado na reunião no MP foi cumprido e, por isso, dois meses depois, o juiz e o promotor assinaram cinco ofício, e encaminharam, respectivamente, ao delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, ao comandante-geral da Polícia Militar, coronel Dimas Barros Cavalcante, ao secretário de Defesa Social, Dário César Cavalcante, à secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, e ao presidente do Conselho Estadual de Segurança, Maurício Brêda.