Comerciantes denunciam viol�ncia
Homicídios, roubos, furtos e brigas. Esta é a rotina de moradores, comerciantes e consumidores nas imediações do Mercado da Produção, localizado no bairro Levada. A situação provoca revolta. Não tem dois dias que roubaram um carro bem aqui próximo, di
Por | Edição do dia 16/11/2013 - Matéria atualizada em 16/11/2013 às 00h00
Homicídios, roubos, furtos e brigas. Esta é a rotina de moradores, comerciantes e consumidores nas imediações do Mercado da Produção, localizado no bairro Levada. A situação provoca revolta. Não tem dois dias que roubaram um carro bem aqui próximo, diz o dono de uma lanchonete situada no terminal rodoviário, Mário Freitas, 60. Carro aqui, se der sopa, eles levam mesmo, acrescenta o comerciante, relembrando que, no ano passado, quase tocam fogo no PM Box que existia na localidade. A segurança pública não funciona, lamenta. A poucos metros da lanchonete de seu Mário, fica a vendedora de doces, Maria José, 44, que comercializa no terminal de ônibus desde que ele foi construído. Perdi meu filho há sete anos aqui perto. Três anos depois perdi a minha filha. Todos foram assassinados. Eles se envolveram com o que não prestava, aí já sabe. Talvez, se tivesse uma polícia fixa aqui, nada disso teria acontecido, acredita. Sem esperança por dias mais seguros, a comerciante apela para o poder divino. A segurança aqui vem de Deus. Não tem outro jeito, disse. Um pouco mais adiante, o gerente de um depósito de bebidas, Gileno Tavares, contabilizou quatro assaltos no estabelecimento, dando um prejuízo de R$ 20 mil. Eles sempre agem em dupla, trio. Só levaram dinheiro, ainda bem, mas após essa onda de assalto, tive que contratar um segurança particular. Todos aqui pleiteiam segurança, disse Gileno.