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Nº 5790
Polícia

Corpo passa mais de 18 horas estendido em ch�o

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Por | Edição do dia 28/11/2013 - Matéria atualizada em 28/11/2013 às 00h00

Arapiraca – O corpo do aposentado Manoel José de Lima, 67, que foi assassinado no início da noite de terça-feira, em frente a residência onde morava no bairro Canafístula, passou aproximadamente 18 horas até ser removido para o Instituto Médico Legal de Arapiraca, para o sofrimento de familiares e revolta da vizinhança. “A gente agora sente duas dores, uma é a dor da perda e a outra é a revolta com esse descaso que está acontecendo. Nem mesmo um bicho, a gente deixa jogado desse jeito”, reclamou a viúva, Maria Betânia da Silva Santos. Ontem, por volta de 10 horas da manhã, a casa dela estava cheia de parentes e amigos, alguns até de outras cidades, aguardando o velório e sepultamento de Manoel de Lima, mas em vez de um caixão no meio da sala, o corpo permanecia do lado de fora, no chão de terra batida e com apenas um lençol fino protegendo do sol. A casa já estava com a sala esvaziada para a entrada do caixão e algumas coroas de flores já haviam sido entregues no local, mesmo assim, de acordo com Maria Betânia, não havia certeza sequer de ainda acontecer velório. “A família organizou o enterro para a tarde, mas se esse Instituto de Criminalística demorar demais a chegar, pode ser que o caixão tenha que ir direto para o cemitério”, lamentou.

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