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Nº 5822
Polícia

Pol�cia indicia 502 pessoas por furtos e roubos

RÓDIO NOGUEIRA O livro de ocorrências da Delegacia de Roubos e Furtos de Maceió registra o indiciamento de 502 pessoas em inquérito por roubo, (mediante uso de violência), furto, (sem violência) e apropriação indébita (se apossar do que não lhe pert

Por | Edição do dia 01/12/2002 - Matéria atualizada em 01/12/2002 às 00h00

RÓDIO NOGUEIRA O livro de ocorrências da Delegacia de Roubos e Furtos de Maceió registra o indiciamento de 502 pessoas em inquérito por roubo, (mediante uso de violência), furto, (sem violência) e apropriação indébita (se apossar do que não lhe pertence), este ano pelo delegado Abelardo Leopoldino. Todas as pessoas indiciadas serão chamadas à responsabilidade pela Justiça e efetivamente punidas dentro dos crimes praticados. Até sexta-feira 169 inquéritos haviam sido enviados para a Justiça. Entre agosto e novembro a Roubos e Furtos efetuou 310 prisões sem indiciamentos. A autoridade policial explica que se trata de pequenos furtos. Diariamente, aquela especializada expede 60 certidões para pessoas que tiveram documentos roubados ou perdidos. “Temos 3.490 casos de celulares perdidos, furtados, roubados ou extraviados. Então, trata-se de um número muito grande. Temos ainda o registro de 638 ocorrências das mais variadas com furtos, roubos e perdas de objetos. A Roubos e Furtos opera 24 horas para dar conta da grande procura”, explica Abelardo Leopoldino. Rotatividade Atualmente a Roubos e Furtos tem, em suas celas, 40 presos de Justiça aguardando transferência para os presídios São Leonardo e Baldomero Cavalcanti. E tem uma rotatividade entre 20 e 25 presos. “A verdade é que o dia-a-dia desta especializada é longo. À medida que mandamos 20 para um dos presídios, recebemos dias depois quase o mesmo número. O difícil é encontrar as celas vazias”, relata o titular da Roubos e Furtos de Maceió. Casos graves Pelo menos, 50 pessoas se deslocam diariamente àquela delegacia para resolver os mais diversos tipos de problemas. Nos casos mais graves a especializada desloca policiais para capturar grupos envolvidos em assaltos de grande porte. Diariamente, a portaria de Delegacia de Roubos e Furtos recebe dezenas de pessoas para prestar queixas de assaltos e arrombamentos. A correria é grande para registrar as queixas. Cada caso é passado para o chefe de serviço que, após contato com o delegado, adota as medidas cabíveis. As viaturas deixam o prédio com policiais fortemente armados, em busca de prender bandidos. Muitos já foram capturados horas após cometer os delitos. E outros nunca mais foram vistos, apesar do esforço dos policiais civis. É comum os cidadãos distraídos serem atacados por marginais nos pontos de coletivos, centro comercial de Maceió e Parque Rio Branco. Mas, segundo estatística da Secretaria de Defesa Social, é na periferia que as quadrilhas costumam atuar. Pequenos grupos, formados por jovens entre 15 a 25 anos, saem às ruas para atacar as pessoas. Os considerados pequenos furtos (relógio, celular) podem acontecer à luz do dia, não muito distante de um posto policial.

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