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Nº 5905
Polícia

Traficantes impedem a��es do PSF no Cleto Marques Luz

A insegurança e a violência no Conjunto Cleto Marques Luz, no Tabuleiro, já apresentam seus resultados negativos. A comunidade está sem assistência do Programa de Saúde da Família (PSF), porque os profissionais (médicos e enfermeiros) se recusam a trabalh

Por | Edição do dia 03/12/2002 - Matéria atualizada em 03/12/2002 às 00h00

A insegurança e a violência no Conjunto Cleto Marques Luz, no Tabuleiro, já apresentam seus resultados negativos. A comunidade está sem assistência do Programa de Saúde da Família (PSF), porque os profissionais (médicos e enfermeiros) se recusam a trabalhar no local em conseqüência das ameaças de traficantes e outros marginais que vivem nas grotas próximas ao conjunto. “Uma enfermeira quase foi estuprada por três homens. Isso deixou os profissionais com medo e aqui eles se recusam a trabalhar”, disse Jefferson Rocha da Silva, líder comunitário. Ele pede que a prefeitura e o governo do Estado adotem providências, pois “a população não pode ser prejudicada”. “Os médicos têm razão de ficar com medo, mas não podemos ficar sem atendimento”, reclama a dona de casa Givanete Azevedo. Segundo ela, não há confirmação oficial, mas a informação que circula entre os moradores é que as ações do PSF estão suspensas no Cleto Marques. Desde que uma enfermeira quase foi violentada, há cerca de um mês, nenhum profissional do programa apareceu no bairro. Jefferson revela que há um posto policial na área, mais o número de militares é insuficiente para garantir a segurança dos moradores. “Aqui ficam apenas quatro policiais, mas eles trabalham em turno de 12 horas, com folga de 24 horas”, explica ele, pedindo que a Polícia Militar atue no sentido de conter a violência e as ameaças feitas por traficantes. “O governo tem que garantir a segurança da população e do pessoal do PSF”, completa Jefferson.

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