Motorista alagoano morre de forma misteriosa em Fortaleza
Mistério para a polícia alagoana. O motorista Claudemir Farias de Oliveira, 19, que há 12 dias estava trabalhando na cidade de Porteiras, em Fortaleza, reagiu a um assalto e foi executado a tiros de revólver na noite do domingo. Na segunda-feira, dois
Por | Edição do dia 04/12/2002 - Matéria atualizada em 04/12/2002 às 00h00
Mistério para a polícia alagoana. O motorista Claudemir Farias de Oliveira, 19, que há 12 dias estava trabalhando na cidade de Porteiras, em Fortaleza, reagiu a um assalto e foi executado a tiros de revólver na noite do domingo. Na segunda-feira, dois homens chegaram a Maceió em uma caminhoneta F 4000, às 20h30, com o cadáver e entregaram à família sem o atestado de óbito e sem revelar quem financiou a remoção de Claudemir Farias. A família procurou o delegado Cícero Rocha, do 5º Distrito Policial, que mandou levar o corpo para o Instituto Médico Legal Estácio de Lima. A vítima residia no Conjunto Cleto Marques Luz, no Tabuleiro do Martins. Ontem, Ilza Farias, mãe da vítima, e Ana Cláudia, ex-esposa, foram à delegacia solicitar ao delegado que entre em contato com a Secretaria de Segurança Pública daquele Estado para saber como pode uma pessoa morrer e ter o corpo trasladado para outra cidade sem o atestado de óbito e guia de sepultamento. O estranho nesse caso é que meu filho viajou com Ivan, que é amigo dele. Aliás, foi o Ivan quem ensinou o endereço para os dois homens que trouxeram o corpo de Claudemir. Só que ele não apareceu para explicar o que de fato ocorreu, alerta Ilza Farias. O Instituto Médico Legal Estácio de Lima de Maceió afirmou que ele foi morto a tiros e discute uma fórmula de liberar o cadáver. O delegado Cícero Rocha manteve vários contatos com policiais da cidade de Porteiras, mas prefere no momento não falar. Ele pediu, via fax, cópia do Boletim de Ocorrência do assalto registrado dentro de uma pousada onde estavam Claudemir e mais dois colegas que ficaram feridos à bala.