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R�u acusa Guilherme Brand�o de ter provocado inc�ndio no Maikai

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Surgiram novos fatos, ontem, na continuidade da audiência de instrução do processo criminal que tem como réu o ex-gerente da Choparia Maikai, Marcelos dos Santos Carnaúba, que confessou o assassinato do empresário Guilherme Brandão, proprietário daquele estabelecimento. O crime foi praticado em fevereiro deste ano. Mesmo voltando a confessar o homicídio, Marcelo Carnaúba tentou justificar o ato, dizendo que fora destratado pela vítima. Além disso, revelou que, durante a discussão que antecedeu o assassinato, disse a Guilherme Brandão que suspeitava que este havia provocado o incêndio no Maikai, ocorrido em junho de 2012, e que praticamente destruiu a choparia. Segundo o depoimento de Marcelo Carnaúba, o empresário teria provocado o incêndio para não pagar uma dívida que tinha com o irmão e ex-sócio, José Eutímio Brandão Júnior, no valor de R$ 700 mil. O ex-gerente disse que essa afirmação agudizou a discussão que os dois estavam tendo, e o teria transtornado, levando-o a cometer o crime. A audiência foi iniciada em agosto passado, mas em função do grande número de testemunhas, acabou interrompida após quase 12 horas de depoimentos. Retomado ontem, o rito judicial desta vez durou mais de 7 horas, período em que o juiz Geraldo Amorim, da 9ª Vara Criminal, ouviu cinco testemunhas e o réu. Denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE), Marcelo Carnaúba é acusado de ter atirado pelas costas, quando Guilherme Brandão saía da sala em que os dois discutiam. Para o promotor José Antônio Malta Marques, o assassinato foi cometido para que o empresário não descobrisse o desvio de dinheiro que Marcelo Carnaúba vinha praticando na empresa.

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