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Nº 5759
Polícia

PM abre investiga��o preliminar

Os quatro militares da guarnição do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) envolvidos no episódio que resultou na morte do agente penitenciário Joab Nascimento de Araújo Júnior devem ser ouvidos no começo da semana que vem pelo oficial designado

Por | Edição do dia 22/05/2015 - Matéria atualizada em 22/05/2015 às 00h00

Os quatro militares da guarnição do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) envolvidos no episódio que resultou na morte do agente penitenciário Joab Nascimento de Araújo Júnior devem ser ouvidos no começo da semana que vem pelo oficial designado para uma investigação do caso, no âmbito da Polícia Militar. Eles também vão ser inquiridos pela Polícia Civil, no inquérito comandado pela Força Nacional de Segurança. O advogado que representa os PMs, Leonardo de Moraes, revelou que a oitiva estava marcada para hoje, mas um compromisso jurídico dele permitiu o adiamento. O depoimento na investigação feita pela Corregedoria-Geral da corporação vai acontecer na unidade onde os policiais estão lotados. Um parecer será produzido para indicar se o caso requer a instauração de um Inquérito Policial Militar (IPM), um Procedimento Ordinário Disciplinar (PDO) ou se merece ser arquivado. Moraes informa que deve procurar a Delegacia de Homicídios, hoje, para solicitar a cópia do andamento da investigação. A intenção é acompanhar o conteúdo das oitivas feitas até o momento. A equipe responsável pelo inquérito civil decidiu não se pronunciar até concluir o procedimento. Outra questão levantada pelo advogado dos militares diz respeito ao contraponto de versões acerca da posição em que Joab estava no instante em que foi abordado pelo Bope, dentro de um bar situado no centro de Maceió. Testemunhas revelam que a vítima se levantou da cadeira, onde estava bebendo com algumas garotas e outro agente penitenciário. No entanto, a defesa dos PMs sustenta que Joab estava em pé e a prova seria a localização do corpo no estabelecimento. “A Perícia Oficial deve referendar esta versão”, acredita Leonardo de Moraes.

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