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Nº 5759
Polícia

Fam�lia denuncia sumi�o de feto

A direção do Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes (HUPAA), em Maceió, admitiu que um erro na pesagem do feto explica a emissão de certidão de óbito, no caso da adolescente Ingrid Maria Tavares Clarindo, de 17 anos, que, internada naquela unidade,

Por | Edição do dia 09/06/2015 - Matéria atualizada em 09/06/2015 às 00h00

A direção do Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes (HUPAA), em Maceió, admitiu que um erro na pesagem do feto explica a emissão de certidão de óbito, no caso da adolescente Ingrid Maria Tavares Clarindo, de 17 anos, que, internada naquela unidade, abortou no 5º mês de gestação. Funcionários do setor responsável pesaram juntos o feto e a placenta, o que resultou num peso em conformidade com o limite estabelecido pelas normas do Ministério da Saúde para que o hospital emita a certidão. No caso da adolescente, o feto pesava menos de 500 gramas, mas junto com a placenta registrou peso de 520 gramas. Segundo a direção do HU, mesmo assim, o que restou do aborto de Ingrid Maria deveria ser incinerado, por se tratar de aborto com 20 semanas. Mas a família da adolescente não se conforma, e culpa o Hospital Universitário por não poder “enterrar o bebê”. A mãe da adolescente afirma que sua filha está inconsolável, tanto pelo aborto quanto pelo que considera sumiço do corpo, expulso naturalmente. “O que fizeram foi desrespeito e irresponsabilidade. Se minha filha abortasse em casa e jogasse no lixo, ela podia até ser presa”, argumenta Sueli Tavares, mãe de Ingrid Maria.

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