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Nº 5759
Polícia

Assassinatos ‘afrontam’ o Estado

Em nota emitida ontem, a Secretaria de Estado da Defesa Social e Ressocialização (Sedres) classificou a ação dos bandidos que assassinaram policiais civil, federal e militar, desde a última quinta-feira, como uma afronta ao Estado e manifestou apoio aos a

Por | Edição do dia 21/07/2015 - Matéria atualizada em 21/07/2015 às 00h00

Em nota emitida ontem, a Secretaria de Estado da Defesa Social e Ressocialização (Sedres) classificou a ação dos bandidos que assassinaram policiais civil, federal e militar, desde a última quinta-feira, como uma afronta ao Estado e manifestou apoio aos agentes de segurança pública. “Nós não perderemos o duelo contra a criminalidade”, afirmou o secretário de Estado da Defesa Social e Ressocialização, Alfredo Gaspar de Mendonça, durante a cerimônia de sepultamento do policial civil Carlos Alfredo de Oliveira Wanderley, na tarde de ontem, no Cemitério Parque das Flores, em Maceió. Ainda segundo o secretário, o Estado está “abatido” com a mortes de agentes de segurança, mas não “vencido”. Na manhã de ontem, em entrevista à Rádio Gazeta, Gaspar destacou que, entre a vida de um policial em combate e de um criminoso, o Estado “prefere que a vida do primeiro seja preservada”. “Nós estamos agindo dentro da legalidade. Mas um bandido armado se torna impiedoso. Nós tivemos a demonstração disso ao longo dos últimos dias”, acrescentou, ao lembrar a morte de três policiais entre quinta-feira passada e domingo. Sobre as investigações dos crimes, o secretário afirmou que o inquérito que apura a morte do policial militar Dietmarx José da Silva, de 42 anos, “está adiantado”. Ele lembrou ainda que os suspeitos do assassinato do policial civil Carlos Alfredo de Oliveira Wanderley foram mortos em confronto com a polícia na madrugada de ontem. O secretário ainda lembrou o fato do policial federal Ubaldo de Oliveira Melo Júnior ter ferido os próprios executores. “É importante a união das forças policiais e que os criminosos saibam que o Estado não será leniente com nenhuma ação fora da lei. Nós estamos entrando para o sétimo mês com redução de homicídios. Mais de 300 vidas foram preservadas desde o início do ano. Mas não há o que comemorar. Nós estamos abatidos, mas não seremos vencidos no combate ao crime”, concluiu Alfredo Gaspar.

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