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Nº 5759
Polícia

Opera��o policial no Agreste termina com tr�s pessoas mortas

Uma operação conjunta, deflagrada na madrugada de ontem, no Agreste de Alagoas, resultou na prisão de uma mulher e na morte de três homens, que, segundo a polícia, faziam parte de uma quadrilha envolvida com assaltos a banco, roubo de residências e pontos

Por | Edição do dia 14/08/2015 - Matéria atualizada em 14/08/2015 às 00h00

Uma operação conjunta, deflagrada na madrugada de ontem, no Agreste de Alagoas, resultou na prisão de uma mulher e na morte de três homens, que, segundo a polícia, faziam parte de uma quadrilha envolvida com assaltos a banco, roubo de residências e pontos comerciais, roubo de veículos e tráfico de drogas. O grupo, assegura a polícia, também teria planos de sequestrar empresários da região. Pela forma como a ação aconteceu, familiares de um dos mortos, que era irmão do dono da fazenda onde tudo aconteceu, contestam a versão da polícia e acreditam em excesso. Oficialmente, a operação foi desencadeada em Arapiraca e Junqueiro, com suporte de policiais da Delegacia Geral da Polícia Civil, da Diretoria de Polícia Judiciária da Área 2, Seção Especial de Roubo a Bancos (Serb), Tigre e Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic). O trabalho foi comandado de perto pelos delegados Mário Jorge Barros, diretor da área, e Fillipe Caldas, da Serb. A polícia afirma que os homens dispunham de uma lista com o nome de empresários conhecidos do Agreste e planejavam o sequestro de cada um deles. Morreram na ação, Luciano Amorim da Silva, de 37 anos; Jadson Berto, conhecido pelo apelido de ‘Dado’; e Cristiano Martins, o ‘Fazendeiro’, ambos de idade não revelada. Os três, conforme o delegado Fillipe Caldas, estavam em um dos cômodos da propriedade do médico Lenildo Amorim, dono da cachaçaria Brejo dos Bois, muito conhecida na região. Caldas diz acreditar que mais dois suspeitos conseguiram escapar da rota dos policiais. Uma testemunha teria dito à polícia que cinco homens foram vistos na fazenda desde a última terça-feira. No entanto, até ontem, no fim da tarde, nenhum deles havia sido localizado. “As investigações mostraram que Luciano era como se fosse um colaborador da quadrilha e estava, inclusive, arquitetando um plano para sequestrar o próprio irmão, dono da fazenda. Todos estavam na mesma casa e reagiram à chegada dos policiais, que revidaram”, relata. Essa versão foi atestada pelo delegado Mário Jorge Barros, responsável pelo inquérito.

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