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Nº 5759
Polícia

Fam�lia � acusada de v�rios crimes

A fiança arbitrada pela Polícia Federal (PF) somou R$ 75 mil, que os seis acusados rapidamente pagaram. Assim, poucas horas depois de serem presos em flagrante, ontem, por porte ilegal de armas, quatro irmãos e dois agregados foram liberados. “Por ser cri

Por | Edição do dia 11/09/2015 - Matéria atualizada em 11/09/2015 às 00h00

A fiança arbitrada pela Polícia Federal (PF) somou R$ 75 mil, que os seis acusados rapidamente pagaram. Assim, poucas horas depois de serem presos em flagrante, ontem, por porte ilegal de armas, quatro irmãos e dois agregados foram liberados. “Por ser crime afiançável, vão responder em liberdade”, disse o delegado regional executivo da PF/AL, André Santos Costa, ontem, explicando a liberação do bando identificado como “ciganos”, preso no município de Igaci, Agreste de Alagoas. Eles são investigados também pelo crime de agiotagem. Denominada Operação Canal do Rio, a ação policial foi montada após informações, obtidas por meio do Serviço de Inteligência, de que os tais “ciganos”, como são conhecidos na região, vinham ameaçando pessoas, obrigando-as a pagarem dívidas contraídas na forma de agiotagem. Além de armas de fogo e munição, a PF apreendeu cerca de 40 notas promissórias, com valores que variam de R$ 50 mil a R$ 200 mil. “Encontramos meio milhão de reais em promissórias”, disse o delegado federal Alexandre Mendonça, da Regional de Entorpecentes da Polícia Federal. Segundo ele, as pessoas que assinam essas promissórias serão formalmente identificadas, e convocadas a prestar esclarecimentos na PF. Dessa forma, a polícia poderá comprovar o crime de agiotagem. Em poder dos acusados foram apreendidos também cheques e a quantia de R$ 90 mil, em dinheiro. O bando está sendo investigado ainda como fornecedor de armas para assaltos a bancos no interior de Alagoas e em municípios do vizinho Estado de Pernambuco. “Temos informações de que têm armas de uso restrito, de grosso calibre”, afirmou Alexandre Mendonça, revelando que entre essas armas pode haver fuzis. As investigações, acrescenta o delegado federal, apontam ainda para crimes de homicídios. As prisões ocorreram em cumprimento de mandados expedidos pela 17ª Vara Criminal, especializada no combate a organizações criminosas. Os mandados foram cumpridos por uma força-tarefa composta por agentes da PF e Polícia Militar (PM/AL), com apoio das polícias Civil e Rodoviária Federal.

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