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Assassino pega 29 anos de pris�o

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O próprio réu, aos responder aos questionamentos do juiz e do promotor de Justiça, tentou passar a ideia de que tem problemas mentais. Na réplica, o advogado Lucas Bonfim, que fez a defesa, insistiu na estratégia. Mas não tiveram êxito e, ao final de pouco mais de sete horas de julgamento, Leonardo Lourenço da Silva, retornou ao sistema prisional, onde já cumpre pena, condenado a 29 anos e noves meses de prisão pelo assassinato da nutricionista Renata de Almeida Sá. A jovem, de 26 anos, foi morta em julho do ano passado, depois de sequestrada no bairro do Farol, e levada ao bairro Santa Amélia. Pouco mais de um ano depois, diante de um auditório lotado, o assassino, que tinha antecedentes por crime de latrocínio, voltou a ser sentenciando. O promotor Marcus Mousinho fez um discurso carregado de emoção, destacando a dor da família da vítima, recém-formada, que iniciava a carreira numa multinacional de alimentos e se preparava para casar. ?Uma vida interrompida de forma bárbara?, afirmou. Ele alertou os integrantes do Conselho de Sentença, formado por sete jovens, sendo três mulheres e quatro homens, para a manipulação pretendida pelo réu que, ao ser questionado sobre o assassinato baixava o tom da voz, fingia não entender as indagações, pronunciava frases curtas. Porém, ressaltou Marcus Mousinho, quando indagado, tanto pelo juiz John Silas, que presidiu o julgamento, quanto por ele próprio, sobre os crimes que cometera antes da morte de Renata, como o assassinato de uma namorada e o estupro de uma jovem, Leonardo Lourenço demonstrava perfeito equilíbrio, a voz soava forte e segura. O réu chegou a dizer que se tratava de ?equívoco? do promotor afirmar que ele, Leonardo, responde a um processo por estupro. O promotor reagiu citando os autos do processo a que se referia, no qual consta que o monitoramento por tornozeleira eletrônica mostrou que o acusado estava no local apontado pela vítima do estupro. Voltando a falar sobre a morte de Renata Sá, o promotor citou nominalmente as jovens que compunham o corpo de jurados e a própria filha, para demonstrar que qualquer mulher naquela hora, no local e nas circunstâncias em que ela estava poderia ter sido vítima de Leonardo Lourenço.

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